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Sonda vende Microsoft para governo no Brasil 212m3y

Chilenos entraram no time de nove parceiros da MS que podem disputar licitações. 1t3l5r

28 de junho de 2019 - 11:33
Sonda, mais um player vendendo Microsoft em Brasília. Foto: flickr.com/photos/42042512@N00

Sonda, mais um player vendendo Microsoft em Brasília. Foto: flickr.com/photos/42042512@N00

A Sonda, multinacional chilena de TI, foi autorizada pela Microsoft para fazer vendas de software para o governo brasileiro.

A companhia entrou no seleto time do nove “LSPs”, ou large solution partners, que podem negociar com o setor público no país.

O time reúne grandes empresas brasileiras como Brasoftware, Processor e Solo Network; distribuidoras de software como Ingram Micro e Lanlink, além de multinacionais como Logicalis, Softline, Software One.

Para conceder a autorização para vender ao governo, a Microsoft realiza um processo de avaliação com uma série de critérios, entre os quais, capacidade financeira, aderência às políticas de compliance, estrutura de pré-vendas, vendas e pós-vendas, marketing, operações, histórico de vendas e capilaridade de clientes. 

O processo ainda a pelo crivo da sede da companhia, localizada nos Estados Unidos.

"Entendemos que o nosso histórico de atuação em governo para outras soluções de TI contribuiu para o credenciamento com a Microsoft. Já tínhamos os pré-requisitos dentro de casa", comentou Viviane Ricci, vice presidente de Negócios para governo da Sonda.

No Chile, onde a Sonda é uma grande fornecedora do governo local, a empresa já trabalha com tecnologia Microsoft.

As sinalizações nos últimos meses são de que o governo vai apostar na compra de software proprietário, uma virada de curso frente à política pró-software livre dos governos petistas, que já vinha perdendo fôlego mesmo com o PT no poder.

Quem sabe as vendas para governo não animam um pouco os resultados da Sonda no Brasil.

A Sonda fechou o ano ado com uma receita consolidada equivalente a US$ 1,152 bilhão, o que representa uma queda de 15% frente aos resultados de 2017.

O lucro líquido também levou um tombo, caindo 76,4%, para US$ 15,4 milhões.

Em nota, a Sonda justificou os resultados pela depreciação do real brasileiro, do peso mexicano, do peso colombiano e do peso argentino, principalmente em relação ao peso chileno, afetou negativamente a conversão dos resultados.

Variações cambiais a parte, a Sonda está numa fase de altos e baixos. Em 2017, a empresa teve um faturamento de US$ 1,36 bilhão, uma alta de 12% frente aos resultados de 2016.

É difícil falar com certeza, porque a Sonda divulgou números somente dos indicadores positivos no começo do ano (uma prática comum), mas parece que o Brasil foi responsável por puxar os resultados para baixo.

Quando falou do Brasil na sua nota divulgada para a imprensa, a Sonda falou em “melhores margens”, não em crescimento, provavelmente porque ele não exista.

A empresa divulgou só a receita total do Brasil, de US$ 329,1 milhões, sem fazer comparações. No ano ado, não foi divulgado a receita da operação brasileira, assim como em 2017.

O último dado disponível é o do ano de 2015, quando o faturamento foi US$ 484,2 milhões, o que já na época era uma queda de 10,3% frente a 2014. 

No acumulado do período entre 2015 e 2018, o faturamento da Sonda em dólares no Brasil caiu 32%.

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