
Rodrigo Castro e Fábio Junges. Foto: Emmanuel Denaui.
A SOU.cloud, uma parceira da Microsoft para computação em nuvem, fechou o seu ano fiscal de 2023 com um faturamento de R$ 100 milhões, uma alta de 25% frente aos resultados do ano fiscal anterior.
(Para ficar mais claro: a empresa fecha a sua contabilidade do ano de 2023 sempre no mês de julho. É o que se chama de “ano fiscal”, uma prática comum de multinacionais, inclusive a Microsoft, que também fecha seu ano em julho).
Este é o terceiro ano de operações da SOU.cloud, que faturou R$ 60 milhões já no seu primeiro ano fiscal. Ao todo, a empresa já faturou R$ 240 milhões até agora.
A SOU.cloud é resultado da fusão das operações de computação em nuvem da Teevo e da LGTi, duas parceiras tradicionais da Microsoft.
A nova empresa apostou forte no Azure, a nuvem da Microsoft, na qual já tem 5 das 6 competências avançadas possíveis, além do selo Azure Expert MSP, um nível atingido por cerca de uma dezena de parceiros no país.
A ideia daqui para frente é complementar a oferta por meio de aquisições.
"A questão ainda está em estudo, mas estamos bem inclinados a incorporar empresas especializadas em data analytics e segurança. A ideia também é buscar negócios que tenham expertise, ou eventualmente lancem produtos, em verticais como educação, saúde, manufatura, agronegócio, entre outras. Analisamos por vertical, não por solução de negócio", afirma o CTO da SOU.cloud, Rodrigo Castro.
Fusões não seriam uma novidade na história da SOU.cloud. A Teevo, uma das empresas que deu origem ao negócio, foi originada na fusão de um grupo de empresas gaúchas em 2017.
"Quando planejamos o nosso futuro, consideramos que a consolidação do mercado de cloud é algo inevitável, assim como acontece ao longo do tempo em outros segmentos de mercado. Estamos preparados e atentos a estes movimentos”, analisa o CEO da SOU.cloud, Fábio Junges.