
Aberto edital para as startups.
O Start-Up Brasil, programa federal de fomento para empresas iniciantes de TI, abriu nesta terça-feira, 1º, as para sua segunda rodada de seleção de empresas a serem aceleradas pelo programa.
Foram abertas 50 vagas - na primeira fase foram 56 escolhidas - para startups brasileiras e internacionais com até três anos de constituição. Na primeira turma, nove startups selecionadas foram da região sul.
O Start-Up Brasil faz parte do TI Maior, programa que até 2015 aportará cerca de R$ 60 milhões em 300 novas empresas.
Nesta leva, os projetos selecionados podem obter bolsas de até R$ 200 mil e devem ser induzidos por uma das nove aceleradoras do programa. Estes valores somam um total de R$ 10 milhões em investimentos.
As nove aceleradoras habilitadas, que irão apoiar as startups, são 21212, Aceleratech, Acelera Brasil (Microsoft Participações), Acelera MG (Fumsoft), Papaya Ventures, Wayra, Outsource Brazil, Start You Up e Pipa, que conta com a participação das empresas gaúchas Engage e Perestroika.
O funcionamento segue o mesmo formato da primeira rodada, em que inscrições devem ser feitas por meio da chamada nº 11, do CNPq/MCTI. As estrangeiras devem efetuar a submissão pelo edital da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
As inscrições vão até o dia 19 de novembro. Os resultados desta segunda etapa devem ser divulgados em 16 de dezembro e as propostas aprovadas devem receber apoio a partir de 6 de janeiro de 2014.
A expectativa, diz o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, é atrair mais estados.
"Gostaríamos de ter mais empreendedores do Centro-Oeste, Nordeste e Norte no programa, já que a primeira leva de empresas selecionadas foi predominantemente do Sudeste".
O edital do CNPq indica que pelo menos 30% dos recursos devem se destinar a projetos das três regiões. Para a segunda rodada, está prevista uma agenda de divulgação pelos estados.
Outro detalhe: conforme o coordenador geral do programa e gestor de Software e Serviços de TI da Secretaria de Política de Informática do MCTI, Rafael Moreira, empresas que não foram aprovadas na primeira rodada também podem participar da seleção.