
Ação e Stefanini estão de olho em oportunidades na América Latina. Foto: klublu / Shutterstock
A Stefanini fechou um acordo com a Ação para revender as linhas de produto IBM, Oracle, HP e VMWare da distribuidora brasileira na América Latina.
O acordo permitirá negócios no Brasil, Chile, Equador, Peru, Argentina e Colômbia, onde as duas empresas estão presentes.
Futuramente, à medida que a Ação siga com seus anunciados planos de expansão latino americana, o acordo pode abranger outros países nos quais hoje só a Stefanini está presente como Venezuela, Panamá, México, Uruguai, El Salvador.
“A parceria reforça o posicionamento da Stefanini como a maior provedora e integradora de TI da América Latina. Além disto, a aliança nos fortalecerá frente aos desafios do mercado em 2015, como a competitividade de preços, alta da inflação e dos juros, e a desvalorização do real”, avalia Antonio Bruno, diretor de Produtos e Parcerias da Stefanini.
A operação latino-americana da Stefanini tem sido um destaque da empresa, com um crescimento médio de 19% nos últimos dois anos e meta de 30% para 2014.
São resultados acima da média, pelo menos em relação a 2013, quando a empresa faturou R$ 2,11 bilhões, uma alta de 11% e um resultado ligeiramente abaixo das metas divulgadas para o ano, na faixa dos 12% a 15%.
A empresa atende mais de 100 clientes em países latino americanos, especialmente nos mercados financeiro e telecomunicações, a Stefanini atende os seis maiores bancos privados no México, três dos maiores bancos chilenos, assim como os dois grandes bancos no Perú.
Em 2013, a Ação faturou R$ 970 milhões, um crescimento de 20% frente aos resultados do ano anterior. Nas operações fora do Brasil, a alta foi de 40% e o faturamento chegou na casa dos US$ 100 milhões.
“Muitos pensam que o mercado nesses países está atendido por grandes distribuidoras internacionais, mas a verdade é que há espaço para outros players”, explica Marcelo Issa, diretor de Alianças e Marketing do Grupo Ação.
De acordo com Issa, a estratégia latino americana da empresa é reproduzir o padrão brasileiro de desconcentração, buscando atuar fora dos grandes centros de cada país.
No Brasil, uma das primeiras cidades a receber uma operação da Ação foi Porto Alegre, onde a empresa ainda tem uma presença importante. Na Argentina, a aposta tem sido por sair de Buenos Aires e buscar negócios em cidades como Rosário, Santa Fé e Córdoba, por exemplo.