
Nelson Lana Castello Branco. Foto: divugação.
Começou a operar no Rio Grande do Sul, a partir de uma parceria com a Soluttion, a Street Marketing, uma consultoria atuante no modelo de centro de serviços de baixo custo.
A ideia é que ao invés de contratarem diferentes provedores de serviços, as empresas contratem pacotes com diversas opções, entre as quais podem fazer uma escolha mensal de acordo com as suas necessidades.
Assim, ao invés de pagar R$ 3,5 mil por mês por um contrato de prestação de serviços de assessoria de imprensa, uma empresa pode pagar R$ 890 pelo plano mais barato com 15 opções de serviços, incluindo disparos de press releases, análise jurídica de contratos ou a busca de canais e prospects, até três por mês.
Planos mais caros preveem mais opções de escolha – até 43 – e mais serviços sendo oferecidos simultaneamente cada mês, revela Nelson Lana Castello Branco, diretor executivo da Street Marketing.
Branco, que foi diretor de Marketing do Grupo Linx e coordenador de canais na Totvs, dois dos maiores players do mercado de ERP nacional, afirma que a proposta tem alta aderência no setor de TI.
“As empresas tipicamente dispõem de até 5% do seu faturamento para investir em marketing. Da maneira como os serviços são oferecidos no Brasil hoje, fica impossível”, aponta Branco, destacando que empresas como ERP Flex, Acom Sistemas, Sage e Oficina 1 já usam o modelo. São 60 clientes ao todo.
Segundo Branco, a receita para diminuir tanto o preço de aquisição dos serviços sem perder qualidade é a mesma adotada em outros setores nos quais a fórmula low cost, low fare triunfou, como na aviação.
“Temos condições de aumentar a escala e diminuir os custos através do uso intensivo de tecnologia na nossa operação”, garante o executivo.
Para abrir as portas do mercado gaúcho à proposta, a Street fechou uma parceria com a Soluttion, consultoria de desenvolvimento de canais e negócios comandada por Paulo Gil, executivo conhecido no mercado local.
Gil foi gerente de Informática da então CRT, para depois ar por cargos de gestão em empresas como Diveo, Meta e Pegasus antes de montar seu próprio negócio em 2003.
Parte do plano para aumentar a massa de clientes é fechar contratos através de entidades, nos moldes do que foi feito no capítulo cearense do sindicato Cincopeças. Através do acordo, as entidades podem comprar serviços da Street no “atacado” e vendê-los no “varejo” aos associados, recebendo comissões.