
O entrave removido foi o veto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, situado em São Paulo, que sustentava que o Brasil tinha o suficiente com a estrutura atualmente existente em Manaus. No entanto, especialistas coordenados pela Casa Civil chegaram à conclusão de que o investimento no setor é prioritário para o País e que a cidade gaúcha deve sim receber um segundo centro.
“Quem quer sair do papel de coadjuvante sempre enfrenta resistências. No nosso caso, de parte do meio acadêmico paulista, que não quer perder seu protagonismo”, explicou Sarkis, lembrando que, atualmente, 25% dos doutores do Instituto de Pesquisa Espacial de São José começaram sua carreira como pesquisadores na UFSM. O problema a a ser o dinheiro. A verba necessária - que deve ser liberada pelo governo federal é estimada em R$12 milhões.
Software
Sarkis também destacou o trabalho do Pólo de Desenvolvimento de Software existente na UFSM. “Atualmente, sistemas desenvolvidos em Santa Maria para istração pública estão sendo usados em Campinas, Pelotas, Canoas, Angra dos Reis e outras cidades”, exemplificou o reitor. Soluções da Federal santamariense também estão espalhadas pelos aviários gaúchos. “A combinação de computação com tecnologia georeferenciada faz com que o RS esteja muito mais protegido contra pragas como a gripe asiática”, festejou o .