
De olho no esgotamento dos endereços do IPV.4, a Telebrás fez do IPv6 uma regra para fornecedores de enlace de comunicação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Uma licitação da estatal exige que a empresa contratada tenha capacidade de prover IP nas versões IPV.4 e IPV.6 nativas, com e a aplicações IP em conformidade com todos os padrões e recomendações relevantes da IETF.
Os protocolos deverão ser fornecidos de forma imediata no ponto de presença (POP) de São Paulo.
Além disso, diz o documento, a contratada deverá instalar equipamentos para conexão bidirecional – com velocidades semelhantes – e o serviço de trânsito entre os POPs em São Paulo, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro e a rede Internet internacional.
Segundo o site Convergência Digital, a contratada que tenha POP em Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro deve também estar capacitada para prover conectividade de transito IPv6 nativa com pelo menos um fornecedor.
As velocidades de o contratadas variam de 250 Mbps a 10 Gigabits, sendo que nos POPs a conexão terá de ser em 10 Gibabits.
Os preços serão contabilizados de acordo com a velocidade ofertada.
Versão mais atual do protocolo IP, o IPv6 é fruto do esforço para criar a nova geração do IP.
O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4 por algum tempo.
No longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4, que só a cerca de 4 bilhões de endereços IP (quatro seguido de nove zeros), contra cerca de 3,4 mil undecilhões (3,4 seguido de 38 zeros) de endereços do novo protocolo.
A previsão atual para a exaustão de todos os endereços IPv4 livres para atribuição a operadores é de julho de 2011.
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