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Alexis Zlocowski. Foto: divulgação
A Teradata anunciou faturamento de US$ 670 milhões no segundo trimestre de 2013, aumento de 1% em comparação com o mesmo período de 2012.
O lucro líquido foi de US$ 108 milhões, ou US$ 0,65 por ação diluída, em comparação com os US$ 112 milhões, ou US$ 0,65 por ação diluída, do segundo trimestre do ano ado.
No trimestre, a região das Américas registrou melhor desempenho, gerando US$ 405 milhões, aumento de 2% em comparação aos US$ 398 milhões de 2012.
Especializada em soluções analíticas, a Teradata tem investido em uma estratégia de destaque a este segmento para reforçar sua oferta de big data e incrementar as receitas.
“Big Data é analytics”, defende Alexis Zlocowski, diretor de Vendas de Big Data para América Latina da Teradata Aster. “Do marketing à TI, ando pelo financeiro, todo o nível C das corporações reconhecem cada vez mais quanto a análise de dados pode alavancar o crescimento de suas receitas”, comenta.
Apesar disso, o executivo, que está no Brasil para palestrar no Data Management Conference Latin America, realizado em São Paulo na quarta-feira, 07, e quinta, 08, avalia que a maioria das empresas ainda não tem uma estratégia para aproveitar essa oportunidade como vantagem competitiva – talvez por não ter certeza do que e como fazer.
Para o diretor, as companhias devem parar de ver o big data como uma grande novidade e perceber que se trata de um novo modelo de tratamento de dados há muito existentes.
“Não estamos falando de algo totalmente novo. Dados e tratamento de dados são uma constantes nas empresas. O importante é saber que dados são importantes para a gestão do negócio e o que se quer filtrar deles. A partir disso, se pode escolher a solução de gerenciamento e tratamento disso a favor do core business”, ressalta Zlocowski.
Para ele, um projeto de big data bem sucedido começa por esta filtragem no nível de gestão das companhias. “A tecnologia vem por último”, alerta.
Conselhos que devem ser ouvidos: de acordo com o IDC, o volume do conteúdo digital armazenado e gerenciado no mundo atingirá 35 zetabytes em 2020.
“O volume de dados só aumenta. Big data bem sucedido pode trazer produtividade e sucesso. Até 2015 as organizações que integrarem novos tipos de dados e fontes em uma infraestrutura coerente de gestão da informação podem ultraar em 20% o faturamento diante da concorrência”, finaliza Zlocowski.