Testemunha contra fundador da Gol é baleada q3f4e

João Marques dos Santos, ex-empregado de Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas acusado de mandar matar um líder comunitário e atentar contra a vida do genro, sofreu um atentado à bala e está internado em um hospital de Brasília, sob proteção policial. m611z

Santos é testemunha chave contra Constantino, depois de haver confessado participação nos dois crimes, supostamente a mando do patrão.

23 de fevereiro de 2011 - 10:49

João Marques dos Santos, ex-empregado de Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas acusado de mandar matar um líder comunitário e atentar contra a vida do genro, sofreu um atentado à bala e está internado em um hospital de Brasília, sob proteção policial.

Santos é testemunha chave contra Constantino, depois de haver confessado participação nos dois crimes, supostamente a mando do patrão.

O ex-empregado tem depoimento agendado para a próxima terça-feira, 1º de março no Fórum de Taguatinga, unidade istrativa do Distrito Federal.

Santos foi atingido por três tiros, dois na barriga e um na perna, na sexta-feira, 18, na porta de casa, em Águas Lindas-GO.

A polícia e o Ministério Público investigam o atentado, mas os agressores ainda não foram identificados.
Nas investigações, os primeiros indícios indicam que o crime foi cometido a mando do empresário, mas não há qualquer conclusão divulgada.

Testemunhas e familiares disseram que o ex-empregado de Constantino vinha sofrendo ameaças nos últimos dias para mudar o depoimento, informa o portal Exame.

Ouvido no hospital pelo promotor Bernardo Urbano, Santos disse que o autor dos disparos seria o policial civil Nogueira, afastado de suas funções por envolvimento em crimes.

Conforme o ex-empregado de Constantino, o ex-policial estava hospedado na casa de um comerciante de Águas Lindas, Reginaldo Costa, e há duas semanas os dois haviam lhe feito uma visita ameaçadora, em companhia de Vanderlei Batista da Silva, capataz do fundador da Gol e também réu no processo relativo ao genro do empresário.

O capataz, na visita relatada por Santos, teria lhe perguntado se não iria mudar o depoimento do dia 1º, ao que ele teria respondido que não.

Na última sexta-feira, Nogueira teria ido novamente à casa de Santos, em uma caminhonete F-200 pertencente a Reginaldo e dirigida por um terceiro, ainda não identificado.

Quando Santos saiu à porta para atender à visita, com o filho caçula no colo, foi atingido pelo primeiro disparo.

Ele conseguiu por a criança no chão antes de tomar o tiro, depois do qual tentou correr, mas foi atingido por mais dois disparos e tombou.

Os ferimentos, conforme boletim, são graves, mas Santos está fora de perigo e será incluído no programa de proteção a testemunhas.

Ele está internado com nome falso por medida de segurança e o depoimento do dia 1º deve ser mantido.

Santos itiu que fazia serviços de pistolagem para Constantino há vários anos e disse ter participado de oito assassinatos, entre os quais o do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, morto com três tiros em outubro de 2001.

Brito comandava um grupo de cem pessoas que ocupou o terreno em que está a garagem de ônibus da viação Planeta, pertencente a Constantino, em Taguatinga.

O empresário tentava expulsar os ocupantes e chegou a ameaçar pessoalmente o líder, que teve a casa incendiada meses antes de ser morto.

Quando prestava depoimento por esse crime, em dezembro ado, o empresário recebeu voz de prisão, decretada pela Justiça por conta da tentativa de assassinato do genro Eduardo Queiroz.

Em processo de separação litigiosa da filha de Constantino, Queiroz havia levado à polícia provas de que o fundador da Gol seria o mandante do assassinato do líder comunitário.

Quando saía de sua empresa, em junho de 2008, Queiroz foi seguido por um homem, que descarregou o revólver contra seu carro em movimento, mas nenhum dos tiros o atingiu.

Preso, o ex-policial militar José Humberto Cruz confessou ser o autor dos disparos.

O advogado de Constantino, Marcelo Bessa, nega que o empresário tenha envolvimento no atentado a Santos ou em qualquer dos crimes a ele atribuídos.

Já a Gol preferiu não se manifestar.

Contatada pela reportagem da Exame, a assessoria da companhia aérea declarou que não vai comentar as acusações, alegando que

Constantino está formalmente desligado da empresa desde 2001, não fazendo parte sequer do conselho.
Ainda segundo a assessoria, a questão é estritamente pessoal e familiar de Constantino, não tendo a ver com a empresa.

A matéria do Portal Exame pode ser conferida na íntegra pelo link relacionado abaixo.
 

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