Tamanho da fonte: -A+A 2vl4s

Aistec auxilia pessoas com deficiências motoras. Foto: divulgação.
Estudantes do Divisão de Intercâmbio em Ciência e Tecnologia (UPFTEC), da Universidade de o Fundo (UPF), registraram um software web voltado à comunicação para pessoas com dificuldades motoras.
Registrado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o o Astec é um software que possui um sistema de varredura, baseado em tecnologia assistiva para proporcionar o o a quem tem dificuldade motora e de comunicação de forma global.
Desenvolvido a partir do projeto de conclusão do acadêmico Jorge Charles Moojen do curso de Ciência da Computação da Universidade de o Fundo (UPF), o software apresenta um ambiente interativo desenvolvido em ASP.NET com um sistema de varredura e disponibilizado via web.
“O projeto demonstra a viabilidade de integração entre um Arduíno, acionadores e tecnologias web com o objetivo de tornar-se uma ferramenta para a comunicação alternativa”, comenta.
Segundo ele, a tecnologia foi comprovada através de um estudo de caso com uma criança de oito anos com deficiência, onde a ferramenta foi testada.
“A ferramenta tem uma série de opções para suprir necessidades básicas. Foi desenvolvido para uma menina de oito anos que é tetraplégica e tem movimento da mão direita, tendo dificuldade para solicitar coisas como comida, bebida ou mesmo um eio”, comenta Rabello.
O software é um dos oito registrados pela UPFTEC junto ao INPI. De acordo com o coordenador, Giezi Schneider, a atuação da UPFTEC se dá dentro da Universidade, a partir de projetos acadêmicos ou de pesquisa que possam ser ofertados ao mercado.
“Para que isso aconteça, uma das etapas chave é a proteção da propriedade intelectual na forma de registro de software, de patentes de invenção ou de registro de cultivares, dentre outras modalidades”, salienta.
A Universidade possui nove pedidos de patentes, oito registros de softwares e um registro de cultivar. Segundo Giezi, a UPFTEC cuida da propriedade intelectual, desde o assessoramento dos professores e inventores na identificação do potencial que a tecnologia tem de ser protegida ou na elaboração dos documentos necessários para essa proteção, gestão e acompanhamento.
“Existem prazos a serem cumpridos, etapas a serem atendidas e a UPFTEC faz esse monitoramento. Uma vez sendo protegida, essa tecnologia pode ser levada para possíveis parceiros ou empresas que tenham interesse em licenciá-las e colocar a tecnologia à disposição da sociedade”, enfatiza.