
Paulo Henrique Pichini, CEO & presidente da Go2neXt. Foto: Divulgação.
Por Paulo Henrique Pichini*
Está claro que o mundo mudou de uma batalha entre produtos para uma batalha (competição) entre experiências. Em 2018, a empresa que oferecer a melhor experiência de usuário (UX) vai ganhar o mercado.
A TI é parte desta batalha mas o grande propulsor desta mudança é o usuário/consumidor, o rei. Essa realidade pode ser vista hoje nos mais avançados projetos de todas as verticais, em todas as geografias.
Na vertical finanças, por exemplo, 57% dos correntistas e investidores da geração Millenium afirmam estar prontos a mudar para uma instituição financeira que propicie uma melhor experiência digital. 9 entre 10 Millenials consultam redes sociais para decidir sobre investimentos (dados da Deloitte).
Nesse exato momento, grandes bancos estão tentando se reinventar para essa nova era ou, então, estão tentando comprar Fintechs que tragam para dentro dos bancos tradicionais uma nova cultura. A verdade é que a vertical finanças é apenas mais uma entre outras indústrias do mercado. A reinvenção é a ordem do dia. O usuário/consumidor usa seu smartphone como uma plataforma de negócios onde, ao toque de um dedo, deleta-se um fornecedor e baixa-se a App de outro.
Dentro desta realidade, vale a pena ficar atento a tecnologias que são especialmente capazes de engajar o usuário/consumidor. As empresas estão integrando redes de comunicação, cloud services, digital signage e automação de ambientes. A isso somam-se serviços de colaboração (caso de Spark, da Cisco, e Teams, da Microsoft) a estes ambientes. Realidade Virtual e Realidade Aumentada, IoT e video analytics também estão nem pauta.
Merecem destaque, também, as soluções de digital signage, que em ambientes públicos como shoppings, lojas e eventos jorram informações customizadas e direcionadas a perfis específicos. A inteligência da solução de digital signage chama o usuário pelo nome e comenta a última interação que ele experimentou naquele espaço.
Para chegar a esse resultado, a plataforma entende quem está por ali e tenta, por meio de redes sociais, Big Data/analytics, ampliar o conhecimento (perfil) sobre esse usuário. Ao final do dia, experiência do usuário é definida pela capacidade de comunicação entre o ambiente físico/digital e este ser humano. São mudanças e tecnologias disruptivas, que só fazem sentido quando acompanhadas de mudanças comportamentais por parte do ser humano.
Neste contexto, vence a empresa que oferecer a mais excelente UX. E o que seria isso">