
A Dell alcançou o 11º trimestre consecutivo como líder de vendas no mercado de PCs. Foto: Divulgação.
O mercado brasileiro de PCs registrou crescimento de 30% nas vendas no terceiro trimestre de 2017. O resultado é um aumento nos números já positivos deste ano.
O segmento teve alta de 5% no primeiro trimestre e 5% no segundo. Os dados são do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q3, realizado pela IDC Brasil
Entre os meses de julho e setembro, foram comercializados 1,36 milhão de máquinas, 30% a mais do que no mesmo período de 2016, quando foram vendidos 1,04 milhão de equipamentos.
A receita do terceiro trimestre de 2017 foi de R$ 3 bilhões, alta de 28% em comparação com o terceiro trimestre de 2016, quando a receita foi de R$ 2,3 bilhões.
Do total de computadores vendidos no terceiro trimestre de 2017, 424 mil foram desktops e 936 mil foram notebooks, o que representa, respectivamente, 14% e 38% a mais na comparação com o mesmo período do ano ado.
Os notebooks puxaram o crescimento do setor, representando 69% das vendas entre julho e setembro.
“Com a chegada de duas datas sazonais bem importantes (Black Friday e Natal), os varejistas antecipam as compras das máquinas para o estoque já que a procura aumenta consideravelmente. A volta da confiança do consumidor e a necessidade de trocar equipamentos comprados em meados de 2011 são outros pontos que influenciaram o bom momento do mercado”, relata Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil.
Ainda de acordo com o estudo da IDC, o tíquete médio dos computadores no terceiro trimestre de 2017 baixou 2% para R$ 2.200, contra os R$ 2.234 de 2016.
No acumulado para o ano, a consultoria prevê crescimento de 13% na comparação com 2016.
O crescimento do segmento foi positivo para a Dell, que alcançou o 11º trimestre consecutivo como líder de vendas no mercado nacional de computadores, com 25,3% das unidades comercializadas no país entre julho e setembro.
No período, a Dell liderou o mercado tanto nas vendas para usuários domésticos - com 18,9% de participação, quanto nos PCs comercializados para pequenas (25%), médias e grandes (44,6%) empresas.