
Vertis leva soluções para nuvem da AWS. Foto: divulgação.
A Vertis, empresa de serviços e soluções em e-commerce, migrou seus programas e aplicações para o modelo Software as a Service (SaaS) em um projeto realizado pela gaúcha Ilegra.
Com a mudança, a empresa levou suas soluções para a nuvem da Amazon Web Services, em um processo de migração que durou 6 meses. Com a novidade, a companhia paulista pretende estender sua oferta para diferentes nichos de clientes.
A Vertis adotou o pacote "Ilegra Cloud Services", que compreende vários níveis no processo de uso de recurso na cloud: consultoria, transição, sustentação e monitoramento, implantação/ deploy e istração e gestão. O investimento realizado pela empresa não foi divulgado.
De acordo com Christian Vidigal Guimarães, diretor da Vertis, a opção por levar seus produtos para a nuvem da AWS foi a possibilidade de ter alta disponibilidade por um custo menor e com servidores dedicados, escaláveis e com e.
"A Ilegra operou um tuning de banco de dados e decidimos por ela para implementar e gerir o novo serviço de e-commerce em nuvem. Como futuro da parceria, há expectativa de evoluir o produto com as melhores tecnologias disponíveis”, afirmou Guimarães.
Com sede em São Paulo, a Vertis conta com aproximadamente trinta clientes para suas soluções de e-commerce para companhias de varejo e B2B. Entre as marcas atendidas pela empresa estão nome como Fast Shop Camicado e Livrarias Curitiba. A empresa não divulga números de faturamento.
Ao levar sua plataforma para a nuvem, a Vertis espera explorar ainda mais o potencial do mercado nacional de e-commerce. Em 2014 houve um crescimento de 24% na comparação com o ano anterior, com faturamento de R$ 35,8 bilhões, conforme relatório da WebShoppers.
“Há a necessidade de criar a cultura da nuvem nos ambientes corporativos de TI para que as empresas também enxerguem as vantagens deste produto.” finaliza Guimarães.
A Ilegra fechou o ano de 2014 com um faturamento de cerca de R$ 20 milhões, crescendo 21% sobre 2013 e ficando acima da meta estabelecida para o ano, que previa um aumento de 12% em sua receita. Para 2015, a estimativa é de incrementar o ritmo de crescimento, subindo o percentual para 30%.