
A Telefônica tem planos para criar seu próprio espaço de coworking na América Latina. Foto: Divulgação.
A Telefônica tem planos para criar seu próprio espaço de coworking para startups na América Latina, similar ao Cubo, ambiente fundado pelo Itaú com a Redpoint eventures.
Ao lado de Costa Rica, Equador e Chile, o Brasil deve receber uma unidade do Crowd Working, como é conhecido o projeto, de acordo com informações do TI Inside.
Antes de abrir o espaço, a empresa busca fechar parcerias locais. Atualmente, a Vivo está em conversas com Senac e Ericsson para desenvolver o plano.
O projeto deve funcionar como uma etapa anterior ao Wayra, aceleradora da operadora que possui 49 empresas em seu portfólio e investimentos de R$ 38,6 milhões. Posteriormente, as startups no coworking receberiam aporte da companhia.
"É um projeto que funcionaria independentemente do Wayra. Já temos uma unidade na Espanha e vamos trazer primeiro para Costa Rica, Equador e Chile. A ideia é criarmos um espaço de fomento e inovação, para, em um segundo momento, receber investimentos pela Wayra", explica Ana Segurado, diretora da Telefónica Open Future, ao TI Inside.
A diretora do programa global de novos negócios digitais da Telefónica explica que, quando criado, o espaço deve receber 15 startups pré-selecionadas pela tele, que não precisarão pagar para usar o ambiente.
"A Open Future escolhe os projetos para entrar no Crowd Working. Após serem selecionadas, elas não pagam nada. Mas devem apresentar evoluções em sua estadia entre 6 e 8 meses", completa a executiva.
O espaço de coworking será instalado em algum prédio da Telefônica ou associada. No caso da aceleradora, a instalação foi feita dentro da redação do Terra.