Novos clientes foram uma vitória para a VTEX. Foto: Divulgação.
A VTEX acaba de fechar três clientes de peso nos Estados Unidos e na Europa, um o importante para a plataforma de e-commerce brasileira na sua estratégia de internacionalização.
Em um evento para investidores, a empresa divulgou o fechamento de contratos com a varejista Casino na França; com o conglomerado de mídia Hearst, dono de jornais, canais de TV e com a Beautycounter, uma empresa de cosméticos e produtos de beleza controlada pelo Carlyle e baseada na Califórnia.
A VTEX montou uma operação nos Estados Unidos há dois anos (os fundadores inclusive se mudaram), ações abertas na bolsa de Nova York e aparece em destaque em relatórios internacionais sobre o segmento, mas ainda não tinha referências de peso que ajudam muito na hora de fechar grandes contratos.
“Como atendemos clientes ‘enterprise’, a pessoa que está decidindo qual software comprar tem que confiar muito na sua solução, porque se der algum problema ela coloca o emprego dela em risco. Ter casos de sucesso e clientes de referência é muito importante no nosso esforço comercial”, disse ao Brazil Journal Geraldo Thomaz, um dos fundadores da VTEX.
Os novos clientes abrem muitas portas. A Beautycounter, por exemplo, abre portas para outras varejistas investidas pelo Carlyle, e, mais adiante, para outros fundos. Já o Casino e a Hearst são companhias conhecidas e respeitadas em seus mercados.
Hoje, Estados Unidos e Europa respondem por cerca de 10% da receita da VTEX, o dobro de três anos atrás.
Segundo explicou Thomaz para o Brazil Journal, o diferencial da VTEX frente a concorrentes como Salesforce, Oracle e SAP é o custo total da solução, incluindo compra, sustentação e profissionais (o que se chama de custo de propriedade, ou cost of ownership).
Pelas contas da VTEX, o custo de propriedade da solução da empresa é a metade da concorrência internacional dentro do Brasil, uma diferença que pode ser ainda maior fora do país.
Maurício Renner 5wt6n
Editor at Baguete Diário