
A paulista W5 Solutions aposta em três frentes para crescer dobrar de tamanho no período 2011/12: no BI em nuvem, nos smart devices e na expansão via parceiros.
Neste último quesito, todas as fichas estão em fornecedores de ERP, em uma estratégia que iniciou este ano, soma quatro aliados e já demonstra resultados: só na Serra Gaúcha, onde a parceira é a MCM, de Bento Gonçalves, a meta é agregar 100 clientes a carteira em um ano.
Mas não é só a região serrana que interessa à companhia paulista.
“Também estamos em via de fechar com uma empresa de ERP de Porto Alegre”, comenta o diretor da W5, Marcos Abellón, que palestrou durante o XXI Encontro GeneXus, realizado pela Artech em Montevidéu.
Hoje, além da MCM, também já são parceiros da empresa a Supricel, a IT Works e outro fornecedor de software de gestão que o executivo prefere não revelar.
Com as novas parcerias, a meta da W5 é incrementar uma carteira hoje composta por 70 clientes do setor público e em torno de 15 privados.
Destes últimos, cerca de 80% são de BI – a empresa também atua em portais e desenvolvimento de soluções customizadas.
“E desta carteira ativa de Business Inteligence, cerca de 30% preferem o ambiente em nuvem, que hoje é nosso foco. Há aproximadamente três anos começamos, mudamos o foco da empresa de projetos para a nuvem, utilizando cloud da Amazon. Deu certo: dos nossos clientes públicos, por exemplo, todos adotaram este modelo”, comenta Abellón.
Além de cloud computing, os smart devices também estão na mira da W5, que para abocanhar o mercado de BI para estes dispositivos aposta na nova versão do Genexus, plataforma sobre a qual desenvolve seu software há mais de 20 anos.
“A versão mais atual, o Evolution 2, chegou ao mercado agora, com foco nos smartphones e devices do gênero”, destaca o diretor. “Baseados nesta edição, lançamos aqui no evento um betha da aplicação de BI para mobilidade, mas o produto oficial chega ao mercado dentro de um mês”, acrescenta.
Com sede em São Paulo, a W5 também tem filial no Rio de Janeiro e um distribuidor na Argentina, a Euay.
A companhia atua com uma equipe de 20 pessoas só na parte de desenvolvimento, o que, segundo Abellón, não precisará ser expandido, mesmo com o aumento da oferta de soluções, exatamente em função do Genexus.
“O sistema nos possibilita criar para todo tipo de equipamento e plataforma. A lógica é toda a mesma, utiliza o mesmo know how, o mesmo time, só o que precisamos moldar, no fim, é a interface visual”, finaliza.
* Gláucia Civa cobre o XXI Encontro GeneXus, em Montevidéu, a convite da Artech.