A BR Properties e a WTorre Properties anunciam a fusão de suas operações, que cria uma companhia com portfólio de R$ 10 bilhões em ativos.
Trata-se da maior empresa de istração de imóveis do país, focada em alugueis para escritórios comerciais, varejo e galpões, informa o Valor Econômico.
Na transação, o BTG Pactual será o maior acionista, com 30,8% do capital. A WTorre Properties será incorporada pela BR Properties, que já era uma companhia de capital pulverizado na BM&FBovespa.
Trocando em miúdos, a BR Properties comprou os imóveis da concorrente, pagando em ações, enquanto o banco de investimentos, que controlava a WTorre desde março, entra como sócio financeiro, sem intenção de atuar como investidor de longo prazo no negócio, conforme divulgado pelas companhias.
O segundo maior sócio da nova BR Properties será o próprio Walter Torre, que ficará com 8,4% da empresa combinada.
Outros acionistas originários da WTorre ficarão com 2,7%.
No total, acionistas vindos da empresa incorporada terão 41,9% da BR Properties, o que equivale à participação dos ativos da WTorre (R$ 4,19 bilhões).
Já os antigos acionistas da BR Properties ficarão com 58,1% da companhia combinada.
Conforme o presidente da BR Properties, Claudio Bruni, na criação da WTorre a companhia era avaliada em R$ 5,3 bilhões, mas foi comprada, agora, por valor abaixo disso em função de dívidas.
Com a fusão, o executivo seguirá sendo presidente de sua empresa, contando com novos membros no conselho de istração, que a de cinco para sete cadeiras.
Destes conselheiros, Bruni será um, enquanto os acionistas da companhia definirão outros dois e, o BTG, os demais.
Toda a diretoria da BR Properties será mantida.
Já Walter Torre, fundador do Grupo WTorre, não terá função executiva na companhia.
WTorre e BR Properties: fusão de R$ 10 bi 64h50
A BR Properties e a WTorre Properties anunciam a fusão de suas operações, que cria uma companhia com portfólio de R$ 10 bilhões em ativos. Trata-se da maior empresa de istração de imóveis do país, focada em alugueis para escritórios comerciais, varejo e galpões, informa o Valor Econômico. 3b4p4u
15 de setembro de 2011 - 16:53