
Fabiano Corrêa, diretor de Negócios da Zynk. Foto: Baguete.
Começou a operar no mercado a Zynk, uma plataforma de distribuição de conteúdo multimídia para dispositivos móveis, da holding de investimento em empresas de mobilidade Mobigroup.
Em pouco menos de quatro meses de operação, a empresa já tem uma base de três mil usuários recebendo conteúdo e contratos assinados com grandes clientes na área de telecomunicações, manufatura e educação.
A meta para o final do ano que vem é chegar a 500 mil, o que, se cumprido, vai transformar a empresa em um negócio milionário no seu segundo ano de vida. A empresa tem hoje 20 desenvolvedores em Porto Alegre.
“Estamos trabalhando com um custo muito competitivo. A ideia é que outras empresas de mobilidade não nos vejam como um competidor, mas como uma tecnologia a ser integrada a seus produtos”, explica Fabiano Corrêa, diretor de Negócios da Zynk.
O custo mensal para uma empresa com 10 usuários é R$ 250, ou R$ 25 por cabeça. Para uma empresa com 200, o valor já cai para R$ 10. Corrêa não abre a tabela completa, mas deixa claro que os custos caem bastante mais a medida em que a base se amplia.
De acordo com o executivo, vindo da Vivo, onde atuou por 13 anos, saindo em novembro do ano ado como gerente de Inteligência Comercial, o produto pode ser usado de forma complementar a soluções de automação de força de vendas, de campo ou e-learning.
O produto inclui uma plataforma para de conteúdo, distribuição em aplicativos nativos para iOS e Android e via browser para os demais sistemas, PCs e notebooks, além de controle da informação nos dispositivos uma vez que ela é transmitida.
“É possível segmentar o envio, controlar quem leu e depois apagar os arquivos no dispositivo do colaborador, se for o caso”, resume Corrêa.
O executivo considera a meta de meio milhão dentro das possibilidades, tendo em conta o respaldo de capital do Mobigroup – uma das empresas integrantes é a Zenvia, um dos maiores players do SMS nacional – o tamanho da base de celulares e tablets no país, as possibilidades ainda não descobertas de uso e o que a empresa vê como a escassa concorrência no nicho.