Astrium: de olho no monitoramento florestal 4y2ov

A Astrium GEO assinou acordo com a Elecnor Deimos para distribuir no Brasil imagens do satélite espanhol DEIMOS-1, primeiro satélite de observação da Terra 100% privado lançado na Europa. As imagens devem ser utilizadas para o monitoramento de atividades agrícolas e ambientais. Dotado de duas câmeras com seis sensores em cada uma, o satélite possui alta capacidade de processar os dados e enviá-los às estações de recepção de imagens. 153c32

16 de junho de 2011 - 15:20

A Astrium GEO assinou acordo com a Elecnor Deimos para distribuir no Brasil imagens do satélite espanhol DEIMOS-1, primeiro satélite de observação da Terra 100% privado lançado na Europa.

As imagens devem ser utilizadas para o monitoramento de atividades agrícolas e ambientais.

Dotado de duas câmeras com seis sensores em cada uma, o satélite possui alta capacidade de processar os dados e enviá-los às estações de recepção de imagens.

O equipamento capta imagens em alta resolução espacial (22m GSD), sendo que cada uma delas cobre uma área de até 625 km x 1000 km.

Com revisita a cada 4 dias, o satélite consegue monitorar em apenas uma semana, por exemplo, uma área equivalente à Espanha e Portugal juntos. Menos de dois anos após seu lançamento, em julho de 2009, o acervo do DEIMOS-1 já conta com mais de 5.500 imagens.

Pelas suas características, o satélite é capaz de capturar informações em regiões equatoriais, apesar das restrições para sistemas ópticos em geral impostas pelas.

“No momento em que o desmatamento na Amazônia Legal volta a crescer e na iminência da votação das mudanças no Código Florestal, o monitoramento ganha importância”, explica Pierre Duquesne, diretor-geral da Astrium GEO-Information Services Brasil.

Criada por meio da união entre a Infoterra e a Spot Image, subsidiárias da EADS Astrium, a Astrium GEO-Information Services conta com cerca de 1 mil profissionais e escritórios em mais de 20 países, entre eles o Brasil.

Já a Elecnor Deimos possui 500 colaboradores, dos quais 80% são graduados e 300 se dedicam ao desenvolvimento de sistemas.

A companhia conta com mais de 30 clientes espalhados pela Europa, EUA e África.

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