A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, vai realizar um investimento não reembolsável de R$ 90 milhões no projeto eVTOL, conhecido como carro voador da empresa Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer. 6m2m31

Em contrapartida, o contrato de subvenção econômica prevê que a Eve invista R$ 101 milhões.

Os recursos serão destinados ao desenvolvimento do ecossistema digital da companhia, com a construção do Techcare, um pacote integrado de soluções para aprimorar as operações do eVTOL.

A empresa também pretende avançar nos sistemas autônomos de voo, no armazenamento avançado de energia, na propulsão híbrida-elétrica e por hidrogênio, em testes com combustíveis sustentáveis, na redução de ruídos e no aprimoramento da gestão do tráfego aéreo.

O modelo eVTOL possui oito hélices dedicadas ao voo vertical e uma hélice traseira para propulsão horizontal. Com motor elétrico, a aeronave tem autonomia estimada em 100 km e é projetada para operar como um serviço de táxi aéreo urbano.

Com capacidade para quatro ageiros e um piloto, a aeronave promete reduzir trajetos que levariam 45 minutos de carro para apenas 15 minutos.

Em 2022, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 500 milhões para a construção da fábrica da EVE em Taubaté, no interior de São Paulo.

No final de 2024, a mesma instituição concedeu um financiamento de R$ 200 milhões para desenvolver o protótipo e realizar testes do eVTOL.

Estima-se que, com os investimentos realizados, a certificação garantida junto à ANAC e a produção prevista para iniciar em 2027, a fábrica de Taubaté tenha capacidade para produzir até 480 carros voadores por ano e empregar cerca de mil funcionários.

A empresa já recebeu quase 3 mil pedidos de eVTOLs de ao menos 30 clientes em 13 países, o que representa um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.

A Eve Air Mobility foi criada em 2017 como um projeto dentro da Embraer-X, uma aceleradora de mercado da Embraer, e está listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

Desde então, tem se dedicado ao ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), incluindo o desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo urbano e plataformas digitais para integrar operações de mobilidade aérea.

O Grupo Grazziotin, uma das maiores redes varejistas do Sul do Brasil, adotou a solução da Payface, empresa de soluções de pagamento por reconhecimento facial, nas transações de crediário e empréstimo pessoal.

A implementação inicial abrangeu 13 lojas da rede varejista em o Fundo, no Rio Grande do Sul. Depois, o projeto foi expandido para mais 34 unidades da rede. Anteriormente, as transações de crediário e empréstimo pessoal eram formalizadas por meio de impressão e física em papel acompanhadas da apresentação de um documento oficial com foto do consumidor.

Agora, elas são totalmente digitais, autorizadas pela solução de transação por reconhecimento facial da Payface.

No mercado desde 1950, o Grupo Grazziotin é um dos maiores e mais tradicionais grupos de varejo da região Sul do Brasil, com forte presença nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 

Hoje são cerca de 350 lojas distribuídas em cinco diferentes bandeiras: Lojas Grazziotin, Tottal Casa & Lazer, Por Menos, Franco Giorgi e GZT Store. 

A Payface foi fundada em 2018, em Florianópolis, por Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche. Entre os meios de pagamento conectados pela IDtech, estão cartões de crédito, private labels, wallets, adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento.

Com um time de 100 profissionais, a empresa já tem projetos implementados em varejistas dos estados de Santa Catarina, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Sua lista de clientes inclui nomes como Super Muffato, Angeloni, St. Marche e Zona Sul.

O Mercado Livre, um dos gigantes de marketplace atuantes no Brasil, anunciou que irá oferecer frete grátis para compras a partir de R$ 19,90, um esforço para aumentar a competitividade diante de plataformas asiáticas do setor.

Este é o menor valor para frete grátis já definido pela plataforma desde a sua fundação. A iniciativa está alinhada com a proposta da empresa de reduzir em até 40% o custo dos envios dos vendedores.

Anteriormente, o benefício era oferecido apenas para compras a partir de R$ 79,90, valor 76% superior, conforme aponta a Bloomberg Línea.

Com a novidade, a empresa afirma enxergar potencial de vendas em itens de decoração, utensílios de casa, peças de roupas e itens de beleza, em especial em estados do Nordeste e do Norte, regiões altamente impactadas pelas taxas de frete.

A meta é atrair usuários não familiarizados com o universo de compras on-line e que, eventualmente, podem avançar com compras de tíquetes mais elevados.

Fundado em 1999, o Mercado Livre conta com 10 milhões de vendedores e 34 milhões de compradores ativos, sendo o segundo maior marketplace atuante no Brasil. No ano ado, a companhia atingiu receita de US$ 12,2 bilhões, alta de 48,3%.

A seleção para vagas falsas está cada vez mais parecida com a de verdade: ambas são processos conduzidos por inteligência artificial, na qual os candidatos não falam com gente.

É o que aponta a ESET, que já detectou casos de uso de ferramentas de IA capazes de simular diálogos fluidos e personalizados no já tradicional golpe da vaga falta no WhatsApp.

A campanha tem características de uma operação organizada, com múltiplas contas de WhatsApp ativadas automaticamente a cada novo clique nos anúncios divulgado vagas falsos. 

As respostas são geradas com o auxílio de modelos de linguagem como o ChatGPT-4, integrados ao WhatsApp por meio de ferramentas no-code ou linguagens como Python e Node.js, o que permite um alto grau de personalização na conversa com cada vítima.

A empresa recebeu denúncias de casos no México, Chile, Peru, Colômbia e Argentina, o que indica que a campanha tem atuação regional e estrutura avançada. 

Dada a proximidade geográfica e os padrões de disseminação anteriores de golpes semelhantes, a ESET alerta que esse tipo de ataque pode chegar ao Brasil a qualquer momento, especialmente por meio das mesmas plataformas utilizadas para veiculação dos anúncios fraudulentos.

A ESET não chega a dizer quais são as plataformas, mas é sabido que redes sociais como o Instagram  e Facebook são um dos canais mais populares para divulgar golpes de todo tipo.

Fora o uso de IA, o golpe segue o modus operandi conhecido, com os golpistas (ou agora, a IA dos golpistas) se fazendo ar por profissionais de RH de empresas populares, como Mercado Livre, Shein e TikTok.

As vagas são atrativas, os salários acima da média e a contratação imediata, depois que o candidato pagar uma “taxa de processamento” ou alguma outra invenção dos golpistas. 

A maneira de escapar do golpe turbinado por IA é a mesma de sempre: desconfiar se a oferta é boa demais. 

“Desconfie de qualquer vaga que solicite pagamento antecipado, envio de documentos pessoais ou dados bancários logo nas primeiras interações”, orienta Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET no Brasil.

A Reforma Tributária, aprovada em 2023, com entrada em vigor prevista para 2026, representa uma das maiores mudanças estruturais do sistema fiscal brasileiro. Com a unificação de tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS em dois novos impostos – a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – o Brasil caminha rumo à simplificação do sistema, mas que exigirá uma profunda transformação digital nas empresas.

Mais do que uma atualização legal, a reforma demanda reconfiguração de ERPs, integração de dados fiscais, automação de relatórios e conformidade com mecanismos como o Split Payment. Para Telmo Costa, CEO da Meta, empresa que transforma negócios com inovação, a tecnologia é o único caminho viável para adaptar os sistemas de gestão empresarial e garantir agilidade, compliance e eficiência operacional.

“É uma oportunidade para ir além da conformidade e modernizar a operação como um todo, antecipando riscos e tornando os negócios mais competitivos”, destaca Costa.

A Meta atua com um plano estruturado em seis etapas que inclui avaliação de sistemas, análise de processos críticos, saneamento de dados, revisão de customizações, cookbook de implementação e monitoramento contínuo conforme novas regulamentações forem divulgadas.

Esse trabalho de transformação digital é potencializado por soluções SAP, especialmente o SAP S/4HANA, recomendado para empresas que precisam abandonar o SAP ECC, que deixará de receber e em 2027.

A experiência da Meta nesse cenário foi reconhecida no estudo ISG Provider Lens™ SAP Ecosystem 2025, que apontou a empresa como líder na categoria SAP S/4HANA System Transformation – Midmarket e Product Challenger no quadrante Managed Application Services for SAP ERP.

“Esse reconhecimento valida nosso compromisso em conduzir a evolução tecnológica das empresas brasileiras. A Reforma Tributária pode ser o impulso que faltava para muitas delas darem o salto necessário rumo a uma gestão inteligente, automatizada e resiliente”, conclui Telmo.

Sobre a Meta

A Meta transforma negócios com inovação e tecnologia, guiando empresas por uma jornada de evolução, que combina estratégia, serviços com inteligência artificial e execução com precisão.

Com 35 anos de atuação, a Meta oferece um portfólio abrangente e ágil, em que cada solução é testada e aperfeiçoada em nossa própria operação, garantindo que os clientes recebam resultados reais, práticos e escaláveis.  

Com mais de 2.500 colaboradores e uma atuação global, a Meta é parceira estratégica de mais de 200 clientes em 8 países, levando adiante uma abordagem centrada no ser humano e sustentada por práticas transformacionais.

Na Meta, inovação não é apenas uma promessa: é o diferencial que aplicamos para simplificar a transformação digital, unindo o que há de mais avançado em tecnologia com a compreensão profunda dos desafios de cada cliente. 

A revolução da Inteligência Artificial (IA) não está apenas mudando o jogo. Ela está trocando o tabuleiro. No marketing digital, o que antes era medido em campanhas e cliques, hoje se traduz em relevância, semântica e credibilidade digital.

A sigla SEO (Search Engine Optimization), que por muito tempo soou técnica e distante, ganhou nova vida com a IA. Agora, não basta estar nas buscas. É preciso ser a resposta. E a resposta precisa ser reconhecida como confiável antes mesmo do primeiro contato com o cliente.

Mais da metade das buscas já não geram cliques. Vivemos a era da Zero-Click Search, em que resumos destacados e caixas de resposta entregam tudo no próprio Google. Se o seu conteúdo não aparece ali, talvez ele nem exista para o decisor.

A jornada de compra também mudou de rota. Pesquisas mostram que 70% dos compradores B2B chegam à mesa já decididos. E 80% percorrem sozinhos os caminhos de pesquisa antes de falar com alguém de vendas. A primeira impressão agora vem de um algoritmo, não de um vendedor.

Nesse novo contexto, a pergunta certa não é “como vender mais?”, mas “como ser encontrado com autoridade por quem já está se preparando para comprar”?

O conteúdo deixou de ser apenas informativo para se tornar estratégico. A IA reconhece quem ensina de verdade e penaliza quem apenas empilha palavras-chave. E isso já está mais do que comprovado. Em uma análise conduzida por Kevin Indig, ex-SEO de Shopify e G2, foram avaliadas mais de 8.000 respostas geradas por IA. 

O resultado mostra claramente as fontes mais citadas pelas máquinas:

Ou seja, para ser visto e citado por uma IA, é preciso construir autoridade real em ambientes respeitados.

No marketing B2B, isso se traduz em cinco pilares indispensáveis:

No fim das contas, ranquear não é apenas aparecer. É influenciar a decisão de compra antes do primeiro contato humano.

A IA nos obriga a repensar o que é presença digital. Não se trata mais de empurrar anúncios. É sobre ser a fonte que o algoritmo reconhece e que o comprador confia.

No marketing B2B, ser invisível digitalmente é o mesmo que ser irrelevante. E nesse novo jogo, não basta jogar bem. É preciso ser notado pelas máquinas e pelas mentes.

*Por Mário Soma, CEO e Head B2B da Pólvora Comunicação.

A Aplicativo.Net, especializada em software de gestão de clínicas médicas e odontológicas, acaba de anunciar Armando Buchina como seu novo Chief Executive Officer (CEO).

Com mais de 35 anos de experiência, profissional já atuou no cargo na Unio Digital, do Grupo Unimed, e na Pixeon, uma das maiores empresas brasileiras no nicho de healthtech.   

Na Totvs, fez carreira por 19 anos e meio como diretor de pesquisa e desenvolvimento com foco em produtos e software.

Na nova posição, assume o cargo de Reinaldo Ferreira, fundador da Aplicativo.Net, que a a presidir o conselho de istração. 

Como missão principal, Buchina deve alavancar ainda mais o faturamento da companhia que vem crescendo entre 40% a 50% ano a ano. 

"Quero contribuir para consolidar nossa marca como líder absoluta em sua área de atuação e abrir espaço para futuras rodadas de investimentos e M&A", afirma ele.

Há mais de 20 anos no mercado, a Aplicativo.Net é reconhecida pelas soluções ControleOdonto e ControleMedico que possuem juntas mais de 3.600 clientes ativos, entre redes de clínicas odontológicas e médicas, somando mais de 30 mil usuários. 

A plataforma é composta por diversos módulos e funcionalidades que descomplicam a gestão das clínicas devido sua interface intuitiva.

O Brasil está cheio de empresas de aluguel de equipamentos de informática, ou, se você preferir dizer isso de uma maneira mais afetada, de Hardware As a Service, ou HaaS. 

São negócios que alugam notebooks, PCs, impressoras e coisas do gênero. A  Blips, startup mineira fundada em 2019, decidiu ir bem além, criando uma espécie de HaaS para quase tudo.

A empresa oferece uma lista de 60 itens, indo desde fornos de pizza, até escavadeiras, ando por plotters de impressão, equipamentos de depilação, máquinas de suco de laranja ou uma esteira. 

Tudo pode ser financiado, com baixo investimento inicial, e técnico incluso e a possibilidade de aquisição ao final do contrato. 

Os equipamentos são bem diferentes entre si, mas eles têm uma característica em comum: dar dinheiro.

“São equipamentos indispensáveis para o negócio do cliente, representando 50% ou mais no faturamento da empresa. O forno assa a pizza que o cliente vende, a escavadeira cava o buraco e por aí vai”, explica o CEO da Blips, Adolfo Sortica.

Sortica traz um background de distribuição para o negócio. Ele é CEO da Ideal, uma empresa mineira especializada em equipamentos para impressão. 

Ricardo Rocha é o outro sócio da empresa. Rocha fundou a Softbox, uma empresa de software adquirida em 2018 pela Magazine Luiza.

Rocha foi até 2023 o head de uma das áreas do Luiza Labs, o laboratório da Magalu e investiu em algumas empresas de tecnologia, incluindo a Blips, em 2020.

Mais recentemente, Headline, fundo de investimento do ex-Buscapé Romero Rodrigues, colocou outros R$ 50 milhões na empresa, o seu maior aporte já feito no Brasil. 

Com um faturamento de R$ 200 milhões em 2024, a Blips se define como uma “fintech de crédito e aluguel de equipamentos”, hoje com 4 mil clientes e 5 mil máquinas na rua.

A parte do crédito é importante no modelo de negócio, que se orienta a pequenos empreendedores, os quais, pelas contas da Blip não têm o a crédito na metade dos casos. 

A empresa tem uma camada educacional, com o Blips Educa, um aplicativo educativo que ensina o cliente como criar um negócio, produtos e serviços a partir de um determinado equipamento. 

Outra parte da fórmula é uma tecnologia de Internet das Coisas proprietária, usada para para bloqueio, telemetria e monitoramento de todas as linhas de máquinas operadas, além do software de análise de dados usado para decidir fazer os empréstimos. 

A Blips desenvolveu um motor de crédito próprio que avalia seus clientes nos aspectos financeiro, psicométrico e social, aprovando 60% de tudo que o mercado financeiro tradicional reprova, com uma taxa de perda de apenas 0,4%.

A empresa tambémn usa agentes de IA para atividades como e e relacionamento com o cliente, incluindo aí fechar acordos com os atrasados ou inadimplentes. 

Foi o lado da tecnologia que teria convencido o Headline a fazer o investimento. 

“A Blips tem uma incrível adoção de tecnologia de ponta em todos os processos. Quando pensamos em inteligência artificial, a Blips é um grande case de eficiência operacional”, afirma Rodrigues. 

Dos cerca de 1 mil unicórnios atualmente existentes, 20% devem morrer nos próximos cinco anos, sumindo sem deixar rastros.

A previsão é de Rich Wong, sócio da empresa de capital de risco Accel Partners, uma das mais importantes do Vale do Silício.

Mas não se preocupe: Wong não está falando do cavalo com um chifrinho que as meninas gostam, só de startups com um valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.

A Accel é conhecida por ter sido a primeira empresa de venture capital a investir no Facebook, em 2005.

Wong soltou a bomba durante uma paletra na conferência Bloomberg Tech, realizada em São Francisco nesta quinta-feira, 5.

A previsão reflete um ceticismo geral dos investidores. De maneira geral, o valor de mercado das startups explodiu a partir de 2021, quando, embalados pela pandemia, os fundos colocaram  dinheiro em startups de tecnologia de todo tipo.

Comprando uma parte de uma empresa por um valor, os investidores geram uma expectativa de que o total delas valha uma cifra X, o famoso “valuation”.

Com o aumento das taxas de juros e a queda dos investimentos de venture capital, assim como a constatação de que o mundo não mudou para sempre por causa da pandemia, a bolha começou a murchar.

Na previsão de Wong, metade dos atuais unicórnios deve ficar estagnada, sem conseguir crescer ou abrir o capital (o momento no qual se sabe se o valuation dos investidores era realista).

Para Wong, muitos dos atuais unicórnios devem “acabar caindo na realidade”, sendo vendidas por preços mais baixos do que os esperados no auge do hype. 

A boa notícia: Wong espera que de 20% a 25% da safra atual de unicórnios “acabem tendo sucesso de alguma forma”, seja por meio de uma venda bem-sucedida ou abrindo capital.

Atualmente, o Brasil possui 25 startups que alcançaram o status de unicórnio, ou seja, foram avaliadas em mais de US$ 1 bilhão antes de abrirem capital na bolsa. Em 2024, apenas uma nova empresa ingressou nesse seleto grupo: a QI Tech, especializada em soluções de "Banking as a Service" (BaaS).

Lista atualizada de unicórnios brasileiros:

99 – Transporte por aplicativo

C6 Bank – Banco digital

CloudWalk – Meios de pagamento

Creditas – Empréstimos e crédito

Dock – Infraestrutura financeira

Ebanx – Soluções de pagamento

Frete.com – Logística e transporte de cargas

Wellhub (antigo Gym) – Benefícios corporativos

Hotmart – Plataforma de produtos digitais

iFood – Entrega de alimentos

Loft – Compra e venda de imóveis

Loggi – Logística e entregas

MadeiraMadeira – E-commerce de móveis e decoração

Merama – E-commerce e marcas digitais

Mercado Bitcoin – Criptomoedas

Neon – Banco digital

Nubank – Fintech e banco digital

Olist – E-commerce e marketplace

Pismo – Plataforma de pagamentos

QI Tech – Infraestrutura financeira (BaaS)

QuintoAndar – Aluguel e venda de imóveis

Unico – Identidade digital e biometria

VTEX – Plataforma de comércio digital

Wildlife Studios – Desenvolvimento de jogos .

A Nvidia voltou a ser a companhia mais valiosa do mundo, com US$ 3,446 trilhões de valor de mercado, ultraando por pouco a Microsoft, avaliada em US$ 3,444 trilhões atualmente. 

A conquista é resultado de ganhos de mais de US$ 150 bilhões acumulados pela Nvidia até então em 2025. Mesmo a Microsoft tendo ganhado o dobro, não superou o valor da empresa de chips. Em terceiro lugar, está a Apple, com US$ 3,036 trilhões.

A Nvidia tinha se tornado a empresa mais valiosa do mundo pela primeira vez em 2024. Um ano antes, em 2023, a companhia foi a primeira empresa de chips a atingir um valor de mercado de US$ 1 trilhão. 

A explosão de valor aconteceu em meio ao boom da inteligência artificial. A Nvidia fabrica chips para tarefas de computação de IA, os chamados unidades de processamento de gráficos (GPU, na sigla em inglês).

Os GPUs são os processadores utilizados em hardwares de bots de IA, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Bard, do Google.

Em janeiro de 2025, a empresa teve uma queda de 17% nas suas ações como um impacto do movimento de4 empresas chinesas que aram a desenvolver e utilizar chips próprios para IA, reduzindo sua dependência das GPUs da Nvidia. 

Um delas foi a DeepSeek, empresa chinesa de inteligência artificial que ganhou destaque no cenário global por desenvolver modelos de linguagem de código aberto altamente competitivos.

Outro fator que contribuiu para a desvalorização da Nvidia foi o tarifaço que levou a empresa a perder cerca de US$ 600 bilhões em valor de mercado, também em janeiro deste ano, a maior queda da história já registrada em um único dia por uma empresa.

Para o segundo trimestre deste ano, a expectativa da Nvidia é atingir US$ 45 bilhões em receitas, representando uma alta de 50% na base anual.

O Athletico Paranaense parou de usar o termo Ligga Arena para se referir ao seu estádio, surpreendendo a Ligga Telecom, empresa de telecomunicações detentora dos naming rights da Arena da Baixada desde 2023.

De acordo com o Globo Esporte, o clube ou a se referir ao estádio com o antigo nome na divulgação de jogos e eventos em suas mídias no fim de maio.

"A Ligga Telecom foi surpreendida com a decisão do Club Athletico Paranaense de suspender a utilização do nome 'Ligga Arena' na identificação do estádio, visto que negociações estão em curso”, disse a empresa em nota.

A companhia salientou que, por cláusulas de confidencialidade, maiores informações sobre as tratativas em andamento não podem ser divulgadas.

“Ressaltamos que o diálogo entre as partes tem o objetivo de revisar os termos do contrato de naming rights vigente, com foco na construção de uma solução que atenda aos interesses mútuos. A Ligga reitera que os diálogos com o CAP seguem de maneira respeitosa e responsável", seguiu o comunicado.

O Athletico não respondeu à tentativa de contato do GE até a publicação da reportagem.

Em junho de 2023, o Athletico fechou a venda dos naming rights da Arena da Baixada para a Ligga Telecom por R$ 200 milhões, em contrato válido por 15 anos. O valor por temporada gira em torno de R$ 13,3 milhões.

A cifra só ficou atrás de Neo Química Arena (Corinthians) e Allianz Parque (Palmeiras). Ambos têm valores e tempo de contrato iguais: R$ 300 milhões por 20 anos.

No balanço financeiro da temporada ada, divulgado em abril deste ano, o clube declarou o ree de R$ 14,1 milhões da empresa referente ao acordo pelos direitos de nome.

No final de maio, o portal Um Dois Esportes levantou a bola de que havia alguma coisa fora da ordem na relação. Segundo o site, a Ligga teria deixado de pagar R$ 70 milhões ao clube, o que foi negado pela companhia.

A Ligga teria motivos para pelo menos querer pagar valores menores: no ano ado, o Athletico foi rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro, o que reduz muito a visibilidade alcançada com os naming rights.

Além disso, as prioridades na companhia podem ter mudado. Desde o fechamento do acordo, muitos profissionais de alto calibre deixaram a empresa de telecomunicações.

A lista inclui o diretor de Relações Institucionais e Governamentais Vitor Menezes; o CFO Eduardo Silveira e o CEO Adeodato Volpi Netto.

Também em maio, o empresário e investidor Nelson Tanure deixou o conselho de istração da Ligga, da qual é o principal investidor. 

Tanure assumiu o controle da operadora paranaense quando a estatal Copel Telecom foi leiloada na B3, no fim de 2020, e depois fundiu a mesma com a  Sercomtel, operadora de telecom de Londrina.

A Meta, integradora de tecnologia brasileira, anunciou a chegada de dois novos gerentes de negócios para liderar as unidades regionais de “growth” da empresa: Rodrigo Fialho, para a região Sul, e Renato Montanari, para o Sudeste. 

Fialho acumula mais de 30 anos de experiência em TI e vem da VMWare, onde atuou por quatro anos como diretor de serviços profissionais.

Anteriormente, fez carreira por 14 anos na Dell, entre 2006 e 2020. Na empresa, ou por cargos como gerente de projetos corporativos, PMO e diretor de serviços de consultoria para a América Latina. Em outros momentos, ou pela TCI, Finatec e Bankorp.

Já Montanari trabalhou anteriormente na StarkCloud como gerente geral para o Brasil e México por quase dois anos.

O executivo também foi vice-presidente de negócios na B2Finance e Chief Growth & Sales Officer na Wevy. Durante sua trajetória, ainda compôs o time de empresas como B1 Alliance, APP Sistemas, Softtek, Totvs e Riosoft.

Entre 2008 e 2015 teve uma primeira agem pela Meta como coordenador de operações e gerente de projetos SAP.

As contratações fazem parte da estratégia da companhia de fortalecer sua atuação nacional e impulsionar a presença em mercados prioritários, em linha com o momento de expansão vivido.

“A chegada do Rodrigo e do Renato reforça nosso compromisso com a proximidade regional e fortalece nossa presença nacional em um modelo estratégico de empresa. Estamos avançando com uma expansão robusta no Brasil e em mercados internacionais, consolidando nossa atuação global”, afirma Roberto Certo, diretor de negócios da Meta.

Fundada há 35 anos e com mais de 2,5 mil colaboradores e uma atuação global, a Meta é parceira de marcas como SAP e Salesforce. A empresa conta com mais de 200 clientes em oito países, entre eles Globo, Gerdau, Sodexo, Amazon, ArcelorMittal e Sicredi.

A Biofy Technologies, startup brasileira especializada em biotecnologia e inteligência artificial generativa, migrou suas operações para a Oracle Cloud Infrastructure (OCI), em busca de acelerar a entrega de suas soluções e ampliar a atuação no mercado.

Segundo a empresa, tecnologias como a Oracle Autonomous Database e OCI Vision reduziram o tempo de resposta de aplicações e permitiram que a equipe de tecnologia se concentrasse na criação de valor, em vez de lidar com infraestrutura. 

O uso de 32 GPUs fornecidas pela Oracle, possibilitou que a companhia lidasse com grandes volumes de dados e rodasse modelos complexos com alto desempenho.

Isso fez com que a empresa reduzisse em 50% seus custos com infraestrutura de TI após migrar para a OCI, com um aumento de até 100% no desempenho.

A mudança permitiu à Biofy acelerar a entrega do Abby Recommender, sistema que analisa DNA e recomenda antibióticos de forma personalizada. 

Essa solução ou a gerar resultados em apenas quatro horas, ante cinco dias no modelo anterior, representando um ganho de eficiência de 96,6%. 

Já a LexIA, voltada ao setor jurídico, ou a analisar processos de até 60 mil páginas em minutos. 

A Biofy ingressou, ainda, na Oracle PartnerNetwork e no Oracle Cloud Marketplace, colaborando no desenvolvimento de projetos com outros clientes da OCI. 

“A parceria com a Oracle vai além de uma relação comercial. Trata-se de uma colaboração contínua, uma jornada a quatro mãos, por meio da qual estamos contribuindo para fortalecer o futuro da IA no Brasil”, afirma Paulo Perez, CEO da Biofy Technologies. 

Fundada em 2023, a Biofy Technologies é uma IA Software House que desenvolve sistemas em direito, agro, automação, biotecnologia, incluindo genômica e diagnóstico. A empresa é Oracle Patner e faz parte do Nvidia Inceptio Program.

O youtuber João Paschoal, conhecido popularmente nas redes sociais como Geo Pasch, precisou de cerca de duas horas e de um vídeo com poucas imagens para descobrir o paradeiro da deputada federal Carla Zambelli.

Paschoal é fã e praticante do GeoGuessr, um jogo online no qual a diversão é ser “largado” no Google Earth e tentar adivinhar onde está.  

Zambelli, que saiu do país após ter sido condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), gravou um vídeo em solo americano questionando sua condenação para suas redes sociais.

Esse vídeo, que tinha poucas imagens, foi suficiente para Geo Pasch utilizar técnicas e experiência para identificar a localização da deputada, inclusive com as coordenadas geográficas, e marcar o perfil da Polícia Federal com as informações.

Em entrevista ao site G1, Paschoal disse que, como já sabia que Zambelli estava na Flórida, pois ela mesma declarou em entrevistas, ou a analisar as pistas que apareciam no conteúdo disponibilizado pela deputada federal.

Entre as pistas estavam a placa de um carro com o padrão adotado nos EUA, as palmeiras nas ruas, típicas de uma cidade litorânea de Miami, e o formato dos prédios, com destaque para um com grandes sacadas e outro menor, semelhante à letra K.

Com essas informações, o youtuber inverteu o vídeo, já que ele estava espelhado, o que acontece normalmente nas gravações em formato selfie, e recorreu ao serviço de imagens do Google Earth.

“eando” pela orla através do site do Google, Paschoal foi da região norte de Miami até a região sul e chegou a Fort Lauderdale, encontrando prédios semelhantes aos do vídeo da foragida.

Após sua descoberta, Geo Pasch publicou no X as informações da localização, em uma postagem que já tem mais de 2,5 milhões de visualizações.

Na entrevista, ele disse que, com as informações que tinha, as chances eram bem altas de identificação, deixando claro que já solucionou casos mais difíceis.

Zambelli declarou, em entrevistas para alguns canais de comunicação, que estava de fato em Fort Lauderdale e que seu próximo destino seria a Itália, onde possui dupla cidadania, afirmando que lá estaria intocável.

A fuga da deputada, que saiu do país pela Argentina com destino aos Estados Unidos, causou embaraço às autoridades brasileiras, já que, condenada, ainda estava de posse de seu aporte.

Logo após toda a repercussão do vídeo de Zambelli, a Procuradoria-Geral da República solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a prisão preventiva, o bloqueio do aporte, a suspensão das redes sociais de Zambelli, os rees financeiros e a inclusão do nome da parlamentar na lista vermelha da Interpol.

Condenada pela invasão ao CNJ, a parlamentar ainda responde pelo crime de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo, ato praticado quando sacou seu revólver e saiu correndo nas ruas de São Paulo atrás de um jornalista que a satirizou.

Para esse crime, o STF já formou maioria para condenar Zambelli a cinco anos e três meses de prisão. A deputada também teve seu mandato cassado e está inelegível por oito anos.

O Santander desenvolveu um novo assistente de inteligência artificial generativa com soluções da Amazon Web Services (AWS), braço de computação em nuvem da gigante de e-commerce, e consultoria da BRQ Digital Solutions, uma das maiores empresas de serviços de TI do país.

Batizada de Pitchmaker, a solução foi construída em cima do Amazon EKS, uma arquitetura baseada em micro serviços que permite ao banco escalar a operação horizontalmente. Já a camada de resistência da tecnologia conta com o Amazon Bedrock, ferramenta de inteligência artificial generativa da AWS.

Desenvolvida e validada ao longo de 2024, a nova ferramenta já está disponível para os assessores de investimentos da instituição financeira com o objetivo de garantir assertividade na conversa do profissional com o investidor de alta renda.

Dentre os recursos disponíveis, está a sugestão de mensagens. Para isso, a nova ferramenta cruza informações-chave do cliente com dados de indicadores econômicos, recomendações de carteiras e produtos.

“O novo assistente de IA nos coloca em outro patamar em termos de atendimento ao cliente. A partir de agora, temos mais condições de garantir uma comunicação hiperpersonalizada de maneira célere e humanizada”, afirma Alessandro Chagas, diretor de investimentos do Santander. 

Como resultado, o tempo de atendimento caiu de 35 minutos para apenas 30 segundos.

No mercado há 19 anos, a AWS tem mais de 240 serviços a partir de 114 zonas de disponibilidade em 36 regiões geográficas.

Além disso, tem planos anunciados para 16 novas zonas de disponibilidade e mais cinco novas regiões no Chile, Nova Zelândia, Reino da Arábia Saudita, Taiwan e a Nuvem Soberana Europeia.

A companhia tem milhões de clientes no mundo, desde startups a grandes empresas e agências governamentais.

Fundada em 1993, a BRQ tem 3 mil funcionários, atendendo 150 clientes em oito países. Na lista, estão nomes de peso como Itaú, Vivo, Renault, Grupo Pão de Açúcar e Ambev. A empresa é parceira de marcas como IBM, Tableau, Red Hat, UiPath e PegaSystems.

A Unimed Nacional, operadora de planos de saúde com mais de 2 milhões de clientes, adotou a solução de hiperconvergência da Nutanix, especializada em computação em nuvem privada, com a Add Value, consultoria parceira da marca.

Em busca de expandir e modernizar sua infraestrutura tecnológica, a empresa incluiu no projeto duas unidades hospitalares próprias, o Unimed Espaço Saúde de Brasília e um hospital em Manaus.

“A iniciativa foi motivada pela necessidade de controle total sobre o ambiente crítico, garantindo disponibilidade e resiliência dos sistemas que gerenciam desde imagens e laudos até internações e cirurgias”, conta Glauber Rocha, coordenador de infraestrutura de TI da Unimed.

Agora, os hospitais contam com um ambiente 100% em nuvem para sua operação, com um modelo híbrido que compartilha dados essenciais com o ambiente Nutanix. 

Segundo a empresa, essa infraestrutura permite a geração e transmissão segura de dados críticos, essenciais para a tomada de decisões rápida e eficaz no atendimento aos pacientes.

Com uma taxa de disponibilidade de 99,7%, a cooperativa observou mais eficiência e confiabilidade nos processos hospitalares, maior produtividade e uma interface intuitiva, com dashboards que facilitam a adaptação dos analistas.

“É uma tecnologia que oferece um enorme ganho para o nosso dia a dia e ainda traz mais segurança para os dados da cooperativa. E o mais importante é que esses recursos visam principalmente tornar ainda mais eficiente o atendimento aos clientes da Unimed CNU”, ressalta Humberto Shida, superintendente de tecnologia da Unimed.

Com 25 anos de atuação, a cooperativa é responsável pela operação nacional dos planos de saúde da marca Unimed, compreendendo mais de 2,2 milhões de beneficiários.

Além disso, comercializa assistência médica com foco regional nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Itabuna e Ilhéus, na Bahia; Luziânia (GO); São Luís (MA); Brasília (DF); e São Paulo e ABC (SP).

Com 22 anos de atuação no mercado brasileiro e latino-americano, a Add Value atua com soluções de cloud, hiperconvergência, networking, segurança e virtualização.

O portfólio da empresa tem destaque para alianças com fabricantes como Citrix, Nutanix, Akamai, Palo Alto Networks, Darktrace, Qualys, Proofpoint, Commvault e Beyond Trust.