
O Banco Imobiliário, brinquedo fabricado pela Estrela, trocou as cédulas de papel pelos meios eletrônicos de pagamento. Agora a compra e venda de terrenos, hotéis e outras propriedades fictícias pode ser efetuada no cartão de débito.
O Super Banco Imobiliário, apresentado pela fabricante nesta quinta-feira, 15, vem acompanhado de máquina para operar os cartões, idealizada pela própria Mastercard para ficar parecida com as de verdade.
Além do pagamento no cartão, os jogadores deixam de comprar as antigas empresas anônimas de navegação, aviação e ferroviária à venda no jogo original para adquirir ações de mentirinha da Vivo, Itaú, MasterCard, Nívea e Ipiranga, parceiras que na vida real contribuíram financeiramente para subsidiar o investimento tecnológico necessário para criar o brinquedo.
"Fomos conversar com a MasterCard para dar à maquininha um cunho mais próximo da realidade. Chamamos também outras empresas que têm público infanto-juvenil como alvo para que suas 'ações' pudessem ser compradas pelas crianças", diz Carlos Tilkian, presidente da Estrela.
A Estrela investiu R$ 3 milhões para lançar a nova versão, que chega às prateleiras esta semana pelo preço médio de R$ 129.
Para Tilkian, investir em diferencial tecnológico é um dos principais recursos da empresa para vencer a concorrência dos produtos chineses, mais baratos e importados em larga escala no Brasil e em outros países que costumavam ser clientes fiéis da fabricante.
Em 66 anos de mercado, o brinquedo teve mais de 33 milhões de unidades vendidas, e a estimativa do executivo é de que sejam vendidas 120 mil unidades em 2010, impulsionando crescimento de 15% no faturamento da empresa.