
Menos empolgação pessoal. Foto: flickr.com/photos/tabor-roeder/
Realidade inevitável em nove em cada 10 apresentações sobre o futuro da tecnologia, a tendência de deixar os colaboradores definirem com que aparelhos querem trabalhar praticamente não existe na América Latina.
É o que aponta um estudo o Barômetro da Motorola Solutions, segundo o qual 42% das companhias não cogita o uso dos smartphones de empregados e 61% não pretendem trabalhar com tablets pessoais.
Apenas 12% das empresas que implementaram a política BYOD oferecem e de TI. Especificamente, só 19% proporcionam e de TI para smartphones e 17% para tablets pessoais.
Na América Latina, 72% das empresas disponibilizam smartphones para seus empregados, enquanto 39% oferecem tablets. Além disso, espera-se que 10% das empresas implementem tablets nos próximos 12 meses.
A pesquisa é feita pela TNS Internacional e incluiu 375 executivos-chave de TI e negócios da Argentina, do Brasil, da Colômbia e do México.
Das empresas de transporte e logística, 77% equipam seus empregados com smartphones e 51% com tablets. Por sua vez, 56% das instituições do governo contam com trabalhadores equipados com smartphones e 37% com tablets.
“As empresas precisam oferecer a seus trabalhadores ferramentas que estejam preparadas para ambientes não amigáveis. A política de BYOD obriga os empregados a trabalhar com dispositivos planejados para consumo massivo, que provavelmente não são suficientemente robustos”, afirma Miguel Martinez Noguerol, vice-presidente corporativo de Vendas e Operações, América Latina e Caribe.