COWORKING

CEO da WeWork fatura com aluguel da própria empresa 1d2bo

Investidores da WeWork disseram ao WSJ que a situação é vista com preocupação. 4p6a22

18 de janeiro de 2019 - 09:36
O modelo de negócios da WeWork envolve a locação de grandes quantidades de espaço para escritórios. Foto: Divulgação/WeWork.

O modelo de negócios da WeWork envolve a locação de grandes quantidades de espaço para escritórios. Foto: Divulgação/WeWork.

A WeWork, empresa de coworking avaliada em US$ 47 bilhões, alugou espaços em prédios em que o CEO, Adam Neumann, detém propriedade parcial, segundo um relatório do Wall Street Journal. Os contratos renderam milhões ao executivo.

Diversos investidores da WeWork disseram ao WSJ que a situação é vista com preocupação, pois a situação cria um potencial conflito de interesses para a Neumann. 

Se esses edifícios aumentassem o valor do aluguel da WeWork, por exemplo, Neumann poderia lucrar pessoalmente, mesmo que o movimento não fosse favorável para a empresa. 

O modelo de negócios da WeWork envolve a locação de grandes quantidades de espaço para escritórios e, em seguida, a sublocação de partes menores do ambiente para indivíduos, startups e empresas já estabelecidas.

Em um documento apresentado para possíveis investidores no ano ado, a empresa divulgou que pagou US$ 12 milhões em aluguel entre 2016 e 2017 para edifícios "parcialmente detidos por executivos" da WeWork. Além disso, revelou que ainda pagará mais de US$ 110 milhões ao longo desses contratos.

Neumann detém uma participação de 50% de um prédio de 11 andares em Nova York onde a WeWork opera um espaço de coworking. De acordo com o WSJ, Neumann é o principal investidor de um grupo que compra várias propriedades em San Jose, na Califórnia, algumas das quais estão alugando espaço para a WeWork.

Um porta-voz da WeWork disse ao Business Insider que Neumann tem participação em quatro propriedades em que a empresa opera, dentro de uma rede de 400 espaços de coworking globalmente. Além disso, a empresa disse que tudo foi divulgado aos investidores e aprovado pelo conselho, acrescentando que não ouviu reclamações.

O Business Insider reforça, no entanto, que, em um acordo de angariação de fundos de 2014, Neumann recebeu capital suficiente da empresa para exercer controle de voto sobre o conselho de istração. O board da WeWork consiste principalmente de diretores independentes, mas o voto de Neumann é suficiente para fazer ou quebrar qualquer proposta.

No início deste mês, a empresa de coworking anunciou que mudaria seu nome de WeWork para The We Company, para refletir a estratégia de ir além de espaços de escritório e avançar em mercados como educação ou ambientes residenciais.

No Brasil desde 2017, a empresa conta com 12 endereços em três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Globalmente, a companhia soma 335 espaços físicos em 83 cidades e 24 países.

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