
Laércio Albuquerque, presidente da Cisco Brasil. Foto: Divulgação.
A Cisco, líder mundial em tecnologia, irá doar parte dos equipamentos utilizados na realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 ao Governo do Estado do Rio de Janeiro.
O plano é que os equipamentos sejam empregados na melhoria da prestação de serviços à população do estado, assim como no aumento da eficiência dos serviços prestados à Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro.
“É importante que a educação seja repensada considerando o momento de rápida transformação na sociedade e empresas. É nosso papel ajudar os jovens neste processo, influenciando diretamente na empregabilidade em um mercado cada vez mais disputado. Essa iniciativa é ainda um importante o na materialização desta visão para o governo do Rio de Janeiro e para o Brasil”, explica Laércio Albuquerque, presidente da Cisco Brasil.
Na época das Olimpíadas, os equipamentos utilizados pela Cisco puderam ingressar no país com suspensão de impostos. Após os jogos, caso desejasse negociar os itens, seria necessário fazer o pagamento até então dispensado. Em caso de doação, não há essa exigência.
O Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (PRODERJ) tem provido a infraestrutura de processamento e de armazenamento de toda a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, como parte do Projeto de Infraestrutura de Computação em Nuvem.
A iniciativa tem como propósito ar os principais sistemas de gestão e de ensino no estado como, por exemplo, a matrícula informatizada.
“Para continuarmos atendendo aos objetivos de melhorar a educação e acompanhar a evolução tecnológica é necessário modernizar o nosso data center. Dessa forma, é de suma importância o apoio de grandes empresas do setor de tecnologia, como a Cisco, para viabilizar este desafio”, aponta Antonio Bastos, presidente do PRODERJ.
Além da área de educação, os equipamentos doados terão impacto nos serviços prestados para órgãos e secretarias estaduais como Segurança, Saúde, Fazenda e Planejamento e Procuradoria Geral do Estado.
Para as Olimpíadas e os Jogos Paralímpicos de 2016, a multinacional importou cerca de 60 toneladas em equipamentos de rede e servidores, por onde aram as comunicações das equipes do comitê olímpico, mídia, atletas e serviços públicos relacionados ao evento.
A alta demanda interna do evento exigiu mais de 100 mil portas LAN, 150 firewalls, 7 mil access points para internet wireless (sete vezes mais do que em Londres), com os dados de aproximadamente 80 aplicações ando por 550 servidores USC da Cisco.