MONEYBALL

City: open data no futebol 4d3g72

Clube abriu as estatísticas da base de dados dos seus jogadores na sua página oficial. 444ec

21 de agosto de 2012 - 14:32
Nessa hora o banco de dados pode dar pau. Foto: flickr.com/photos/37546750@N04

Nessa hora o banco de dados pode dar pau. Foto: flickr.com/photos/37546750@N04

O Manchester City abriu as estatísticas da base de dados dos seus jogadores da temporada ada na sua página oficial.

A ideia do clube inglês é que os dados – es certos, distância dos chutes a gol, bolas roubadas – seja analisado por estatísticos, consultores de gestão, economistas e outros profissionais que possam descobrir padrões e revelações úteis para o clube.

“Os dados são jogada por jogada, jogador por jogador, jogo por jogo uma semana sim e outra também”, garantiu ao Financial Times Gavin Fleig, chefe da área de análise de performance do Manchester City.

Os clubes da Inglaterra são pioneiros no uso de análise de bancos de dados sobre jogadores como formas de decidir contratações, vendas ou mesmo como bater um escanteio ou um pênalti de maneira a ter maior probabilidade de sucesso.

Os dados, em um nível de detalhamento muito superior aos tradicionais scouts usados no futebol brasileiro, são comprados de fornecedores externos e o Manchester City é o primeiro em abri-los ao público, talvez porque o clube tenha sido campeão na temporada na qual os dados foram colhidos.

A ideia do time é reproduzir no mundo do futebol a revolução introduzida no beisebol americano pelo Bill James, um zelador de uma fábrica de conservas que analisando anos de dados do esporte contestou estratégias estabelecidas sobre como jogar e como contratar que acabaram por redefinir o esporte.

“Eu quero que a nossa indústria encontre o seu Bill James. Bill James precisa de dados e onde quer que o nosso Bill James esteja, ele não tem dados porque eles custam dinheiro”, entrega Fleig ao Financial Times.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Quem estiver interessado em saber como o futebol inglês tem feito uso de banco de dados para redefinir estratégias de jogo e contratações pode conferir mais detalhes em Soccernomics, escrito pelo colunista de esportes do Financial Times Simon Kuper e pelo economista inglês Stefan Szymanski.

O efeito da chamada “escola jamesoniana” no mundo do beisebol foram tema do filme Moneyball, baseado no livro Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game de Michael Lewis, que por sua vez é baseado na história verdadeira de Billy Beane, gerente geral do time de basebol do Oakland Athletics.

Leia mais 6z23s

SMART GRIDS

Oracle: relatório avalia impacto do Big Data 1i584h

Há 4678 dias
DADOS ESPERTOS

Sicoob usa smart analytics da IBM 2k6t6h

Há 4737 dias
A REGRA É CLARA

Site avalia “garfeadas” do futebol 5p4j2k

Há 4697 dias
DÁ-LHE MÍDIAS SOCIAIS

Grêmio entra para Instagram e Foursquare c3m30

$INGAPURA

Netshoes leva R$ 135 milhões da Temasek 1q1h5a

BANDA LARGA

GVT tem parceria com o time do Santos 554w2c

MENOS ERROS

Fifa aprova bola com chip 4h4l1j