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Balão em testes em Curitiba. Foto: divulgação.
A prefeitura de Curitiba realizou neste final de semana testes com um novo equipamento de monitoramento aéreo para eventos que contam com um grande número de participantes.
O Balão Cativo é um instrumento de aeromonitoramento formado por um balão e câmera de vídeo de 20 megapixel, visão 180 graus e zoom digital.
Acompanhado de uma unidade móvel, o balão é capaz de sobrevoar regiões selecionadas e captar imagens com alto detalhamento.
As funções do equipamento foram demonstradas pela empresa Contex, do Rio de Janeiro, que trabalha com tecnologia de segurança e desenvolveu o projeto piloto para Curitiba.
O teste, coordenado pela guarda municipal da capital, foi realizado no Parque Barigui.
Também foram feitas demonstrações no horário de entrada da torcida do jogo Paraná Clube e Coritiba, no Estádio Durival Britto e Silva (Estádio do Capanema), e no Largo da Ordem, durante o início do desfile do bloco pré-carnavalesco Garibaldis e Sacis.
O balão ficou ancorado e foi posicionado de 40 a 150 metros de altura, conseguindo fornecer imagens de toda a área ocupada por torcedores e foliões.
A intenção é utilizar o aeromonitoramento para orientar as equipes de segurança e tentar evitar tumultos, brigas, depredação do patrimônio público e até a ação de criminosos, devido ao zoom de alta resolução da câmera.
De acordo com a prefeitura curitibana, se for aprovado, o balão pode ser um bom aliado na realização dos jogos da Copa do Mundo em 2014.
De acordo com o secretário municipal de Governo, Ricardo Mac Donald Ghisi, diversas soluções tecnológicas que ajudem na melhoria da segurança pública serão testadas.
“O prefeito Gustavo Fruet chamou para si a responsabilidade pela melhoria da segurança pública da cidade e iremos procurar bons instrumentos de tecnologia que ajudem nesse objetivo”, disse.
Após os testes, o diretor da Guarda Municipal, Cláudio Frederico de Carvalho, disse que o equipamento cumpriu o que se esperava dele, mas ainda não é possível tomar uma decisão sobre sua compra.
“Percebemos que ele permite visibilidade, o que nos dá um bom resultado, mas temos de estudar a relação custo-benefício do equipamento", explica Carvalho.
O valor final do produto não foi anunciado pela empresa fabricante.
Caso a prefeitura se interesse pelo uso desse instrumento de segurança, será aberto um processo de licitação pública para contratação da empresa fornecedora.
Leandro Souza h6y27
Editor na Canaltech