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O data center prometido para o Brasil está atrasado. Foto: Shutterstock.
O data center da SAP, anunciado em setembro de 2014 para o primeiro trimestre desde ano, ainda não saiu do papel.
O investimento, avaliado em R$ 19 milhões, não tem mais uma data de entrega definida.
“Continuamos a avaliar as melhores maneiras de ar as necessidades de processamento de dados de nossos clientes brasileiros”, afirma a fabricante em nota quando questionada pelo assunto, agregando também que está em “fase final de avaliações junto a base de usuários” e que “permanece comprometida a entregar suas soluções no mercado local”.
Segundo averiguou junto a fontes de mercado a Computerworld, que levantou a bola do atraso, o plano inicial da SAP era contratar a estrutura de um provedor de TI na grande São Paulo.
Esse plano não teria ido para frente e agora a SAP estaria considerando construir uma estrutura em Campinas, em estratégia semelhante a adotada pela concorrente Oracle.
Depois de dois anos de anúncios mais ou menos vazios sobre o tema, a Oracle divulgou em julho que inauguraria o seu data center no Brasil em agosto (até está segunda-feira, 31, nenhuma divulgação foi feita sobre esse assunto, o que indica que a Oracle pode estar atrasada também).
Na ocasião do anúncio, a presidente da SAP do Brasil, Cristina Palmaka, chegou a cutucar a Oracle, dizendo que a empresa tinha sido a “última a anunciar, mas seria a primeira a fazer”, enquanto outros tinham feito sua divulgação “no gerúndio”.
Das duas gigantes, a SAP parece a mais propensa a arquivar os seus planos de abrir um data center, uma vez que o investimento seria dedicado inicialmente em oferecer o software de gestão de RH Success Factors, para depois ingressar a solução de e-procurement Ariba e CRM na modalidade como serviço.
Acontece que os softwares todos ainda estão engatinhando em termos de presença no Brasil, são comercializados no modelo de e principalmente por parceiros.
O ERP e outros produtos core podem ser rodados na nuvem de parceiros como o da T-Systems investiu R$ 50 milhões em um data center em 2010. A Sonda fez o mesmo, gastando R$ 14 milhões, ainda no final de 2011. Ambos são centros certificados Tier 3.
Já a Oracle sinalizou um comprometimento maior, com uma oferta gradual de 11 soluções de SaaS, com foco em gestão istrativa e finanças, e depois expandirá o portfólio. Depois, entrariam soluções em nuvem para supply chain e manufatura.