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Dennison John.
A SAP acaba de nomear Dennison John como novo presidente do SAP Labs América Latina, centro de desenvolvimento e e da multinacional em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre.
O executivo indiano havia sido nomeado inteirinamente para o cargo em outubro de 2014, quando o então presidente, o alemão Stefan Wagner, foi nomeado gerente geral global de Mídia, Esportes e Entretenimento da companhia.
“Continuaremos a impulsionar o investimento da SAP em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Sempre com o foco em desenvolver tecnologias inovadoras, em tempo real, voltadas para simplificar os processos de negócios dos clientes e a vida das pessoas” afirma o executivo.
Dennison John, ou Denny, como gosta de ser chamado, é engenheiro de computação e começou a trabalhar na SAP há 15 anos na SAP Índia.
De 2006 a 2009, tornou-se gerente de localização para o Centro de e Global da empresa, na Malásia.
O profissional reside desde 2010 no Brasil. Ao longo dos últimos cinco anos, a sua equipe tem dado e a base total de clientes da SAP na região das Américas, incluindo os mais de 27 mil clientes da SAP na América Latina.
O SAP Labs projetava fechar 2014 com 750 funcionários e este ano com 800.
A operação é parte uma rede de 15 centros do gênero pelo mundo e responde diretamente para a sede da multinacional, na Alemanha.
Desde o início da operação em São Leopoldo, em 2006, o centro foi tocado por executivos de fora: primeiro o holandês Erwin Rezelmann, que saiu da empresa em 2012 para atuar no mercado financeiro em Nova Iorque, e depois o alemão Stefan Wagner.
O último anúncio de impacto vindo do centro foi no final de 2013, quando foi inaugurado o segundo prédio do SAP Labs, um investimento de R$ 60 milhões que duplicou a área no Tecnosinos, agregando quase 10 mil m2 e capacidade para 500 estações de trabalho.
A expansão sinalizou um comprometimento de longo prazo da SAP, que já havia investido R$ 41 milhões na primeira fase do centro.
O SAP Labs já é um dos maiores empregadores na área de TI do Rio Grande do Sul, junto com operações semelhantes mantidas pela Dell e HP em Porto Alegre.
Em relação aos outros centros de países dos chamados BRIC, o centro brasileiro está à frente do russo, que projeta chegar aos 250 funcionários até 2015 e não tão longe do chinês, onde trabalham 1,2 mil. O maior Labs é o da Índia, onde trabalham 4 mil profissionais.
O desafio da multinacional é conduzir a ampliação da equipe sem criar problemas no ecossistema SAP no estado.
O SAP Labs contrata em peso um segmento especialmente disputado da mão de obra. Profissionais com cinco anos de experiência compõem 61% do quadro, com uma média de idade de 29 anos. Dos contratados, 86% se formaram nos últimos dois anos.
A empresa consegue reter os funcionários, com uma rotatividade de 6,8%, frente a uma média de mercado na faixa dos 20%. A taxa de retenção dos estagiários é alta (85%), assim como o número de funcionários que foi estagiários (17%).
Os índices de promoção são da ordem do 30% do quadro anual e as posições de gerência são ocupados em 90% por funcionários promovidos.