NO BRASIL

Foxconn emperrada pela tecnologia 2c292f

Enquanto Brasil quer OLED, taiwanesa insiste em usar tecnologia anterior nas telas. 3c544f

17 de julho de 2012 - 11:54
OLED da discórdia. Foto: flickr.com/photos/forrequi

OLED da discórdia. Foto: flickr.com/photos/forrequi

Cristal líquido é o entrave para a fábrica de US$ 12 bilhões da Foxconn no Brasil, anunciada há 15 meses, informa a Folha de S. Paulo nessa terça-feira, 17.

De acordo com o jornal – que traz mais detalhes sobre as negociações –, o governo Dilma exige que a empresa use na futura unidade brasileira sua tecnologia de última geração, o OLED. A Foxconn, que fabrica os produtos da Apple, resiste, e insiste no uso dos LEDs.

Enquanto os LEDs, ou diodos emissores de luz, são uma geração intermediária da tecnologia – que nos primeiros usos envolvia um conjunto de lâmpadas fluorescentes –, o OLED usa compostos orgânicos e permite a fabricação de telas mais finas e flexíveis.

Sem acordo sobre a tecnologia e sua transferência para empresas do país, o Brasil já disse ao empresário Terry Gou, dono da Foxconn, que não irá financiar o projeto por meio do BNDES.

O investimento de US$ 12 bilhões da Foxconn no Brasil foi anunciado oficialmente pela presidente Dilma em abril do ano ado, durante viagem à China.

Parte do montante anunciado seria destinada à instalação de uma fábrica de telas de LCD.

Que tecnologia seria usada foi polêmica desde o início do negócio. O empresário Terry Gou avisou que estava disposto a entrar no projeto apenas com sua tecnologia, sem aplicar capital novo, questão ainda não fechada.

Nas últimas conversas, revela a Folha, o governo defendeu que a Foxconn entrasse com sua tecnologia mais avançada para produzir telas de diversos tamanhos.

Os planos da empresa, no entanto, são usar a tecnologia anterior, que não permite upgrade.

No fim do ano ado, o BNDES confirmou que seria sócio na primeira etapa do negócio, de US$ 4 bilhões no total. O banco deve entrar com 30%, US$ 1,2 bilhão.

Em outubro de 2011, o empresário Eike Batista informou a Dilma que também participaria do empreendimento, com US$ 500 milhões.

Em fevereiro, Eike divulgou que a nova fábrica deve ser instalada na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A empresa já tem uma unidade em Jundiaí (SP), onde monta produtos.

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