MALANDRAGEM

Golpistas criam plataforma para oferecer empregos fake 3644a

A fraude é conhecida como “Golpe do emprego de meio período". 361r7

25 de fevereiro de 2022 - 11:10
A fraude é conhecida como “Golpe do emprego de meio período" Foto: Pexels

A fraude é conhecida como “Golpe do emprego de meio período" Foto: Pexels

Criminosos estão se ando por profissionais de RH da Amazon para fazer contratações falsas, em um golpe sofisticado que conta inclusive com uma plataforma digital de gestão dos “empregados”.

A fraude é conhecida como “Golpe do emprego de meio período", é o que explica a Allow Me, plataforma de proteção a identidades digitais para empresas

Os bandidos enviam a oferta de trabalho pelo WhatsApp para números de telefone de forma aleatória, oferecendo R$ 500 por dia para contribuir com a melhor reputação de empresas e ampliar suas vendas. 

O valor ainda é mais atrativo tendo em conta que os golpistas prometem que o trabalho pode ser feito em meia hora por dia.

Em seguida iniciam a conversa pelo Whatsapp e se ando por um entrevistador da Amazon, solicita informações pessoais, como nome completo, idade e experiência profissional.

Após a suposta entrevista, outro link é enviado para um site, onde a vítima deverá se cadastrar para receber R$ 5 em sua conta, o que seria o equivalente a primeira renda.

Chamada de AmMall, segundo Fernando Guariento, head de prevenção de fraudes da Allow Me, a plataforma dos fraudadores é bem simples, e pode ser criada por qualquer pessoa com conhecimento em tecnologia. 

“É basicamente um site com e senha, você vai se autenticar e vão ter os seus dados.Te convencem de fazer o Pix de forma voluntária, como que alguém conseguiria provar que aquilo é uma fraude? Teria que entrar com um processo judicial”, explica Guariento.

A proposta do golpista é para que a vítima exerça uma função de “consumidor”, tendo de realizar compras de produtos pré-selecionados pela plataforma, o que trará um reembolso de R$ 30, além de uma comissão inicial de R$ 17,50. 

Assim, o golpista promete que para cada compra subsequente a vítima receberá uma comissão de 30%.

Após realizar a “compra”, esse dinheiro é imediatamente “devolvido”, aparecendo como um balanço na plataforma falsa, como um valor que supostamente poderia ser sacado a qualquer momento.

Contudo, quando a vítima tenta realizar o saque, a plataforma informa que é necessário o cumprimento de mais uma tarefa.

Digamos que a tarefa número 2 seja a compra de um aparelho celular no valor de R$ 1 mil. A vítima, então, deposita esse dinheiro na conta da plataforma e, ao realizar a compra, já recebe o dinheiro de volta com o valor da comissão de 30% somado, ou seja, terá mais de R$ 1,3 mil no site.

E assim segue. Sempre que a vítima quiser sacar o dinheiro receberá uma tarefa ainda mais cara para cumprir até ela perceber que aquilo se trata de um golpe e não conseguirá mais o dinheiro.

Guariento também afirma que esse tipo de golpe muitas vezes é feito por uma organização criminosa, então cada um possui suas funções, o que traz mais veracidade para a proposta.

“É muito fácil de fazer mas difícil de derrubar porque normalmente para esse tipo de fraude ser identificado pelos órgãos responsáveis é necessário ter um grande volume de reclamações.”, afirma Guariento.

O AllowMe, é uma solução de proteção de identidade digital da Tempest Security, empresa pernambucana que está entre as maiores no setor de cibersegurança do Brasil.

Em 2019, o AllowMe analisou quase 200 milhões de transações de mais de 5 milhões de usuários. 

Fundada em 2000 dentro do Porto Digital, a Tempest Security Intelligence tem um time de mais de 300 profissionais em seus escritórios no Recife, São Paulo e Londres. Seu portfólio conta com mais de 70 soluções.

Em julho de 2020, a Embraer assumiu o controle acionário da Tempest, na qual já tinha uma participação indireta.

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