
A Ilegra acaba de lançar o iyond, uma nova área de negócios que visa combinar uma série de serviços e tecnologias, incluindo design arquitetura orientada a serviços, cloud computing até a criação de aplicativos para smartphones e tablets.
A empresa vai desenvolver os projetos usando metodologias ágeis, com entregas contínuas e freqüentes e cobrança de um fee mensal no lugar da tradicional taxa homem hora.
“Esse modelo de serviço, pensado para projetos de longo prazo, exige uma co-criação com o cliente”, resume o diretor de Desenvolvimento e Marketing da Ilegra, Romulo Dornelles.
O pacote mais básico do serviço, que inclui o design e o desenvolvimento de um aplicativo para plataforma mobile, tablet ou web, é pensado para um ciclo de desenvolvimento de seis meses.
As opções mais complexas, que incluem integração com os sistemas da empresa dentro do conceito SOA e processamento em cloud computing começam em um ano.
A expectativa é fechar dois projetos nessa modalidade até o final de 2011, em áreas como finanças, varejo e telecomunicações.
Embora reconheça o apelo dos tablets frente ao mercado corporativo – a Deloitte prevê vendas de 10 milhões de unidades para empresas em 2011 – Dornelles destaca que esse não é o foco exclusivo da Ilegra.
“Os tablets podem ser uma entrada, mas nós estamos preparados para entregar projetos muito mais complexos”, comenta o empresário, colocando como exemplo um projeto de migração SOA na Thomson Reuters.
A Ilegra já vem usando o apelo dos gadgets. No final do ano ado, a empresa equipou os vendedores com um portfólio de serviços baseado do iPad e entregou aos clientes um portal mobile de acompanhamento de projetos para iPhone. Os dois projetos foram feitos internamente.
“Temos uma área de marketing e design interno. Acredito que isso é um diferencial para o cliente, que tem um fornecedor só”, comenta Dornelles, destacando que oito pessoas trabalham exclusivamente com a linha iyond.
A Ilegra faturou R$ 12 milhões em 2010, alta de 50% frente ao ano anterior. Do total, 30% veio de projetos envolvendo tecnologias como SOA e cloud computing. Para 2011, a meta é manter a taxa de crescimento.
“É importante se posicionar em mercados novos, onde podemos competir com qualidade e não somente com preço”, acredita Dornelles.