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Gustavo Rohde, CEO da Ilog (Foto: Divulgação)
A Ilog Tecnologia, edtech catarinense desenvolvedora da Konviva, plataforma de gestão de aprendizagem (LMS, na sigla em inglês) focada no setor corporativo, recebeu um aporte de R$ 2,5 milhões do fundo de venture debt Naia Capital.
A operação foi mediada pelo Stark, banco digital de investimentos brasileiro anteriormente especializado em fusões e aquisições.
No mercado desde os anos 2000 e com sede em Florianópolis, a Ilog é especialista em plataformas LMS, oferecendo serviços e soluções de tecnologia para educação presencial e a distância dentro dos mercados corporativo e acadêmico.
Atualmente, a empresa possui mais de 250 clientes e soma mais de 3 milhões de usuários na Konviva.
Seu portfólio inclui companhias de variados setores, como O Boticário, Volkswagen, Sicredi, Bloomin’ Brands, Senior Sistemas e Falconi.
A internacionalização está nos planos de curto prazo da Ilog, que atualmente exporta suas soluções por meio de clientes locais, como a Weg e a Volkswagen.
No momento, a edtech está no processo de se juntar a um player global não divulgado do segmento, que será complementar à sua oferta em toda a América Latina.
De acordo com Gustavo Rohde, CEO da Ilog, o aporte será essencial para que a edtech consolide seu posicionamento entre os líderes do mercado de educação corporativa no Brasil. A ideia é tornar a plataforma mais atrativa e ível para pequenas e médias empresas.
“Já somos reconhecidos por médias e grandes companhias pelas nossas soluções, porém queremos crescer ainda mais, levando inovações para nossos clientes atuais e ampliar significativamente nosso volume de negócios. Esse investimento permitirá ampliar nosso portfólio de produtos e serviços”, declara Rohde.
Com os recursos captados, a edtech pretende investir em marketing e inovações em sua plataforma com o objetivo de, em 2024, participar de processos de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês).
“A ideia agora é captar mais R$ 2,5 milhões em 2023 para, depois, partirmos para uma rodada de M&A. Em 2024, voltaremos a dialogar com os Venture Capitals, porém com uma melhor governança, um novo valuation e, por isso, maior poder negocial”, explica Bruno Vieira, head de crédito e operações estruturadas do Stark.
Criado em 2016, o Stark desenvolveu uma solução SaaS para realizar matches entre investidores e companhias de médio porte, que possuam faturamento anual acima de R$ 20 milhões — ou R$ 12 milhões, no caso das empresas de tecnologia.
O objetivo é avaliar propostas de investimento, fusão ou aquisição. A remuneração da plataforma só se inicia após a comprovação da existência de um investidor formalmente interessado.
Já a Naia Capital ingressou no mercado em 2017 e conta com um time de executivos com atuação em assessoria de fusões e aquisições e gestão de investimentos. Seu histórico supera R$ 3 bilhões em transações de debt e equity.