
A porto-alegrense JME espera triplicar a participação de uma solução de cloud para a saúde no seu faturamento chegando a 15%, até o final de 2012.
Pode parecer pouco, mas num segmento descrito como "resistente", é uma boa fatia, avaliam executivos da empresa.
"Já é significativo, especialmente se considerando a necessidade de conscientizar as pessoas", opina Jorge Branco, diretor executivo da JME.
A conscientização é quanto à segurança e a disponibilidade dos dados. De acordo como executivo, muitos clientes ainda temem manter os dados em servidores de terceiros, sem falar nas regras de o.
"É um trabalho de edução junto a quem toma as decisões, e que vai alavancar nosso avanço aos 15%", diz Branco.
Projeto iniciado em 2009 pela companhia especializada em soluções para a saúde, a solução em numve começou a ser ofertada em meados do ano ado, com foco em clientes de menor porte.
"É uma solução mais automática, simplificada, o que acaba nos dando uma aceitação muito boa, apesar de alguma resistência", explica Branco.
Dessa aceitação virá a credibilidade, considerada por Branco como fundamental para o crescimento da solução. Segundo o diretor, à medida em que virem casos de referência e a maturação do processo da solução, mais companhias terão confiança em utilizar a nuvem.
"É uma tendência que reduz custo", insiste.
Pesquisas de mercado indicam que a computação em nuvem deverá movimentar em 2012 cerca de US$ 42 bilhões e o segmento da saúde não ficará fora deste mercado.
Os gastos atuais são tímidos, representam apenas 2% dos investimentos em TI, mas o cenário deverá mudar. Estudo recente da International Data Corporation (IDC) aponta que até 2015 eles serão ampliados para 20%.
A JME Informática, com matriz em Porto Alegre (RS), se consolidou como especialista com soluções de TI próprias para a área da saúde.
Com mais de 20 anos de serviços prestados, e oito unidades espalhadas pelo país, a empresa desenvolve produtos que atendem ao padrão TISS da ANS.
O faturamento nesse ano deve ter alta de 25%.