MARKETING

Liderança é a voz da empresa 4o2671

CEOs e funcionários podem dar visibilidade para o posicionamento da organização em redes como o Linkedin. s3870

20 de julho de 2023 - 08:10
Ana Laura Motta Vaz, sócia e Content Manager & Head of LinkedIn for Thought Leadership da MOTIM. Foto: Divulgação

Ana Laura Motta Vaz, sócia e Content Manager & Head of LinkedIn for Thought Leadership da MOTIM. Foto: Divulgação

Percepção, credibilidade e networking. Investir na construção de uma marca pessoal nas redes sociais fortalece o posicionamento profissional.

Para além disso, a forma que esse posicionamento acontece é capaz, inclusive, de gerar a confiança necessária para conquistar investidores para uma empresa.

De acordo com uma pesquisa feita pela HootSuite, organizações com lideranças ativas na internet são 23% melhor percebidas, e três a cada quatro consumidores afirmaram que ter um(a) CEO “influenciador(a)” torna a marca mais confiável.

Outro estudo aponta que conteúdos postados por colaboradores da empresa têm 561% mais alcance do que os dos canais oficiais da marca.

Nesse sentido, posicionar as lideranças como porta-vozes do negócio personifica a empresa e, desta forma, é possível tangibilizar a comunicação - já que a marca institucional é um atributo essencialmente intangível.

Outro ponto é que destacar esses líderes como especialistas no que estão fazendo traduz a visão de mercado que eles têm e gera a confiança necessária para atrair visibilidade e investimento.

Hoje, o LinkedIn, por exemplo - especialmente para a relação com investidores -, é um canal essencial de ser ativado nessa estratégia.

Com mais de 30 milhões de usuários só no Brasil, a rede social, além de ser o novo cartão de visitas corporativo, coloca o porta-voz em posição de vantagem ao usar as estratégias corretas para atingir o público que deseja.

Ao possibilitar a produção de um conteúdo proprietário distribuído para uma audiência qualificada - outros profissionais que se interessam pelo conteúdo produzido ou pelo tema -, o LinkedIn também dá a oportunidade para que líderes ampliem o seu raio de influência e contribuição.

Nesse momento, a liderança dá vida, inevitavelmente, aos valores e à cultura de uma empresa.

É uma relação de troca onde se empresta a credibilidade do porta-voz para a marca e da marca para o porta-voz, hora mais de um, e hora mais do outro. 

Trabalhar a reputação dos porta-vozes potencializa os resultados de comunicação corporativa. E é por isso que essa troca deve ser feita com estratégia. 

O ponto de partida é refletir sobre como os líderes podem atuar como ferramentas da marca, representando o nome, os interesses e os valores da empresa por meio de vivências, exemplos e recomendações.

Nesse caminho, diversas ferramentas podem ser utilizadas: LinkedIn, newsletters, artigos de opinião, entrevistas, participações em eventos e podcasts. Todas essas alternativas são aliadas para a estruturação de uma estratégia de thought leadership.

Contudo, é importante que ela esteja amarrada em um posicionamento e objetivo comuns, para que seja consistente e gere os resultados esperados. 

Não adianta falar de tudo, a qualquer hora, em qualquer canal!

Esse conjunto colabora para a criação de uma imagem coesa que gera segurança.

Quanto mais uma marca é consistente com seus valores, com as suas entregas e com o seu balanço financeiro, mais ela se blinda de crises, tanto econômicas quanto de reputação, e isso é atrativo para quem busca investir em uma iniciativa.

Além do caixa e de históricos e projeções de crescimento, investir em uma marca é confiar e endossar seus ativos tangíveis e intangíveis.

Para além de novos investimentos que podem surgir, uma liderança bem posicionada traz outros diversos bens à empresa da qual faz parte, como projetar a marca no mercado e aumentar o brand awareness, o que atrai novos talentos e aproxima parceiros, ao o que se mostra como relevante e multifacetada.

Para mais, também tem o poder de inspirar colaboradores a serem advogados da marca, já que líderes que servem como exemplo, abrem e definem o caminho. 

Ainda assim, não dá pra falar que não é possível ter sucesso financeiro com uma má reputação, já que existem empresas que cometem erros significativos e continuam existindo.

A boa reputação, porém, consegue ser alicerce para o crescimento, pois potencializa qualquer negócio e traz não apenas o sucesso financeiro (capital econômico), mas a estima (capital social e cultural).

Uma reputação forte gera confiança e lealdade, que refletem para a empresa em maiores vendas e, consequentemente, em maior pretensão para investidores.

*Por Ana Laura Motta Vaz, sócia e Content Manager & Head of LinkedIn for Thought Leadership da MOTIM.

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