MOVIMENTO

MBL: pressão por privatizações 1x2bz

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17 de novembro de 2016 - 11:42
Kataguiri esteve em Porto Alegre nesta quarta-feira, 16, palestrando na Federasul. Foto: Ivan Andrade.

Kataguiri esteve em Porto Alegre nesta quarta-feira, 16, palestrando na Federasul. Foto: Ivan Andrade.

Kim Kataguiri, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), prometeu pressão em favor de privatizações sobre os candidatos eleitos com apoio do movimento durante as últimas eleições municipais, dos quais um dos mais importantes é Nelson Marchezan (PSDB), prefeito eleito de Porto Alegre.

“Haverá pressão sobre quem pode fazer privatizações”, garantiu Kataguiri, que esteve em Porto Alegre nesta quarta-feira, 16, palestrando no Tá na Mesa da Federasul.

Marchezan é um dos principais nomes ligados ao MBL a terem vencido às últimas eleições, só atrás do seu colega no PSDB, João Dória Junior, novo prefeito de São Paulo. Ao todo o movimento lançou 45 candidatos a vereador. Destes, sete vereadores foram eleitos.

O tucano gaúcho falou durante a campanha em privatizar a Carris, caso a companhia municipal de ônibus não entre no azul, e também defendeu publicamente modificações na Procempa, estatal municipal de processamento de dados.

Doria foi menos tímido, tendo criado uma secretaria de desestatização e defendido a privatização o centro de convenções do Anhembi, do autódromo de Interlagos e concessões para istrações dos parques da cidade.

A capacidade de transformar pressão em ação é fundamental para o futuro do MBL, que não pretende ter registro partidário no médio prazo e exercer influência apoiando candidaturas que se encaixam na linha de ação liberal.

Durante sua palestra no Tá na Mesa, Kataguiri criticou o que considera uma predominância da narrativa de esquerda sobre o pensamento político nacional. Arrancou aplausos da platéia ao defender a flexibilização das leis trabalhistas, às quais adjetivou como “fascistas”, em provável referência ao fato de que a atual CLT, em sua origem, teve inspirações que remetem ao regime de Mussolini. 

O coordenador do MBL puxou a orelha dos presentes local. “O empresariado não pode ter medo nem vergonha de atuar na política”, apontou Kataguiri, o que talvez é um pouco injusto no caso da Federasul, entidade cuja a atual presidente, Simone Leite, foi candidata ao senado, e tem um ex-presidente José Paulo Cairoli, como atual vice governador.

Kataguiri tem sua popularidade lastreada em um contingente de apoiadores que se manifestam freneticamente no Facebook. A bandeira ideológica de seu movimento, conforme ele sustenta, é o liberalismo econômico. A base teórica é calcada em nomes como Milton Friedman, Ludwig von Mises e na chamada “escola de Chicago”. 

Do lado prático das coisas, o MBL promoveu as manifestações verde-amarelas que exigiram o impeachment de Dilma e, atualmente, concentram um certo poder de barganha política lastreada em cima de sua base de seguidores. 

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