INVESTIMENTO

Microsoft terá megafundo de IA avaliado em até US$ 100 bi 8502

Desenvolvido em conjunto com a BlackRock, maior gestora financeira do mundo, veículo contará com apoio da MGX e Nvidia. 5c2x63

18 de setembro de 2024 - 09:18
Foto: Depositphotos

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A Microsoft se uniu à BlackRock, maior gestora financeira do mundo, para lançar um fundo de investimentos que pode somar até mais de US$ 100 bilhões, cerca de R$ 548 bilhões, destinados à construção de data centers e projetos de energia voltados para atender a demanda de inteligência artificial no mercado de tecnologia.

O projeto também conta com o apoio da MGX, empresa de investimentos amparada pelo governo de Abu Dhabi, e da Nvidia, que oferecerá sua expertise para a iniciativa através de conselhos sobre design e integração de fábricas.

A informação foi dada em primeira mão pelo portal britânico Financial Times, que afirma que inicialmente, a meta é levantar US$ 30 bilhões, aproximadamente R$ 164 bilhões.

A expectativa é que o veículo seja um dos maiores já vistos em Wall Street.

“O país e o mundo vão precisar de mais investimento de capital para acelerar o desenvolvimento da infra-estrutura de IA necessária. Este tipo de esforço é um o importante”, comenta Brad Smith, presidente da Microsoft.

Em janeiro deste ano, o Baguete noticiou que a demanda global de eletricidade por parte de data centers poderá duplicar até 2026, chegando ao equivalente a um novo país do tamanho da Suécia ou da Alemanha.

A título de comparação, a Suécia possui um área de cerca de 450 km² e a Alemanha, de 357 km², sendo respectivamente o quinto e o sétimo maiores países da Europa.

Segundo a International Energy Agency (IEA), que trabalha junto a diversos países para moldar políticas de energia em busca da sustentabilidade, o motivo para tal constatação seria uma combinação do crescimento de bit barns, do uso de criptomoedas e da inteligência artificial.

Até o momento, tais tecnologias já consumiram cerca de 460 Terawatts hora (TWh) de eletricidade mundialmente, cerca de 2% do total da demanda, e a expectativa é que os números continuem crescendo.

Conforme acredita a organização, a eletricidade global consumida por datacenters deve variar de 620 TWh a 1050 TWh em 2026, com um nível base de mais de 800 TWh.

Esses números representam uma alta entre 160 TWh e 590 TWh de eletricidade, consumidos, inclusive, por datacenters tradicionais. O estudo exclui apenas demandas de redes de transmissão de dados.

Atualmente, os Estados Unidos são responsáveis por 33% dos data centers mundiais, com mais de 8 mil. Em seguida, estão a Europa (16%) e a China (10%).

Criada em 1975, a Microsoft tem negócios em 190 países, com 122 subsidiárias, e conta com cerca de 144 mil funcionários e mais de 25 mil parceiros. A companhia está no Brasil há 35 anos, com sede em São Paulo.

No setor de inteligência artificial, a Microsoft investiu cerca de US$ 10 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT, ando a integrar o conselho istrativo da empresa.

Já no início deste ano, as companhias se uniram para trabalhar em um projeto que representaria um dos maiores e mais avançados data centers do mundo, sediado nos Estados Unidos e apoiado por um supercomputador de inteligência artificial com lançamento previsto para 2028.

Fundada em 1988, a BlackRock fica sediada em Nova York, nos Estados Unidos, sendo a maior operadora em gestão de ativos e riscos do mundo. A companhia istra cerca de US$ 9,4 trilhões de recursos de pessoas físicas, empresas e bancos centrais.

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