
Novo Hamburgo está na fase final de implantação do software de groupware Expresso para 3,2 mil usuários da prefeitura da cidade. Além disso, foram instaladas 1,2 mil cópias da suíte de escritório BrOffice em máquinas de funcionários públicos.
Com a entrada em cena das soluções open source - o Expresso foi criado na estatal paranaense de processamento de dados Celepar e o BrOffice é o desdobramento brasileiro do OpenOffice – saem de cena o pacote Office e o Outlook, da Microsoft.
O Expresso bateu o Exchange e o Lotus na avaliação do departamento de TI da prefeitura. Já no caso do Office, a substituição está sendo gradativa: desde 2009 as novas máquinas são compradas sem o software. Ainda em 2010 deve ser votado um projeto de lei que torna o ODF o padrão oficial nos documentos gerados na istração municipal.
A economia esperada com adoção de softwares livres chega a R$ 620 mil em comparação com as opções proprietárias.
“Os chamados para o helpdesk tiveram um salto natural nos primeiros dias até pela migração de contatos locais para a ferramenta via web, depois se normalizaram”, explica Charles Höher, diretor de Infraestrutura e Redes da Secretaria de Tecnologia da Informação e Inclusão Digital de Novo Hamburgo.
Höher destaca que toda a implantação foi feita pelos 25 profissionais concursados da equipe interna de TI da prefeitura. Novo Hamburgo tem 257 mil habitantes e desde 2009 é istrada pelo petista Tarcísio Zimmermann, que trouxe a ex-Celepar Marcia Schuler para dirigir a Secretaria de TI, criada no começo de 2010.
Depois dos softwares de escritório, o próximo o é adoção de um ERP open source, programado em Java para banco de dados PostgreSQL e servidor de aplicação Jboss. Neste caso, a implementação corre a cargo da caxiense Diuno.