BANQUEIRA

O que anda fazendo Dilma Rousseff? 4hm1v

Segundo a Folha de São Paulo, criando  uma calamidade no banco dos Brics. 1e141s

06 de março de 2025 - 07:05
Dilma: "Você escreve com os pés". Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dilma: "Você escreve com os pés". Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O que anda fazendo a ex-presidente Dilma Rousseff, premiada pelo governo Lula em abril de 2023 com uma posição no banco do Brics, sediado na distante Xangai, na China?

Quem está curioso precisa dar uma lida numa matéria recente da Folha de São Paulo, cujo resumo poderia ser: Dilma está criando uma calamidade. 

Segundo relatório de avaliação independente do banco obtido pela Folha, o NDB está atrasado no cumprimento da grande maioria de suas metas e tem rotatividade de funcionários (15,5%) três vezes maior do que a média em bancos multilaterais de desenvolvimento

Desde que Dilma assumiu, ao menos 46% dos funcionários brasileiros (14) deixaram o banco, devido ao estilo de gestão da ex-presidente, que teria “limitações em delegar autoridade”, criando "atrasos na tomada de decisões e baixa eficiência na implementação".

Segundo vários relatos de funcionários ouvidos pela Folha, Dilma frequentemente grita com os funcionários, em broncas que podem ser ouvidas em outros andares da instituição. Ela chamaria os funcionários de "burro" e "burra", "ignorante", além de dizer "você não presta para nada", "você não serve para porra nenhuma" e "você nunca mais vai arrumar outro emprego", "você escreve com os pés".

Outro relato frequente é que ela se nega a dar folgas, principalmente aos funcionários que trabalham diretamente com a presidente, e que os trabalhadores são forçados a jornadas que vão das 6h às 21h todos os dias da semana. Dois funcionários relataram ter procurado assistência psicológica.

O Banco dos BRICS, oficialmente chamado de Novo Banco de Desenvolvimento (NDB - New Development Bank), foi criado em 2014 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (os tais BRICS), visando reduzir a dependência de instituições financeiras ocidentais, como o FMI e o Banco Mundial.

Nos últimos anos, na esteira do aumento da influência da China na política mundial, o banco aceitou novos membros, como Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

Até 2023, o banco já havia financiado mais de 90 projetos, totalizando cerca de US$ 32 bilhões, em áreas como energia renovável, transporte e saneamento.

Os problemas do NDB parecem estar irritando alguns dos países integrantes, como a Índia (quem sabe a origem de todos esses documentos internos que acabaram na Folha?). 

Em um outro documento obtido pela Folha, o representante do país no conselho de diretores afirma que apenas 20% da meta de concessão de crédito do banco foi atingida, e o NDB está muito aquém dos objetivos de operações não soberanas (10,7%, diante da meta de 30%). Apenas um projeto (4%) foi cofinanciado (meta era 20%).

O relatório anual do banco de 2023 não foi publicado até hoje, nem o de 2024. Os outros relatórios, relativos a 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022 estão disponíveis no site do banco.

O QUE DIZ O NDB

Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa do NDB afirmou que as metas são para cinco anos, não para um ano e que o “ciclo estratégico ainda está em andamento".

A assessoria afirma também que a primeira metade do ciclo estratégico de 2022-2026, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de junho de 2024, foi dividida igualmente entre a istração de Troyjo e Dilma. 

"Quando a presidente Dilma chegou, em março de 2023, o banco enfrentava uma grave crise de liquidez. Ele havia ado 15 meses sem realizar uma emissão em dólares", aponta o NDB

O banco informou que, quando Dilma assumiu, os desembolsos de financiamentos foram "temporariamente suspensos por causa de preocupações com liquidez". Mas afirma que, na gestão da brasileira, o banco como um todo teve "crescimento significativo" e que o balanço no final de 2024 mostra "forte recuperação e expansão".

A assessoria afirmou que o único ano em que a rotatividade foi alta, de 15%, foi 2023. 

Segundo o banco, em 2024, essa porcentagem se normalizou em 5%. Como os relatórios anuais do banco dos anos 2023 e 2024 não foram publicados, não é possível checar. A reportagem da Folha pediu documentos oficiais com números de saídas de funcionários, mas não recebeu.

No caso dos funcionários brasileiros, a assessoria afirmou que, em 2022/2023, a taxa de rotatividade foi de 43%. Mas, segundo o banco, em 2024, esse número caiu para 16%.

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