GESTÃO

Open Management: a próxima fronteira na cultura aberta 5n92e

Os desafios são enormes, faltam líderes e as empresas precisam se reinventar. 64a5e

30 de março de 2020 - 09:38
Alexandre Duarte, senior director, consulting and training services Latin America na Red Hat.

Alexandre Duarte, senior director, consulting and training services Latin America na Red Hat.

Um dos principais componentes para o desenvolvimento sustentável das empresas – independente de seu tamanho ou setor de atuação – é a gestão.

Líderes em todas as áreas e níveis precisam estar bem preparados e manter uma postura aberta para identificar as melhores estratégias, garantir processos eficientes e entregas que superem as expectativas dos clientes.

Para isso, também têm o desafio diário de estimular e engajar seus liderados. Cabe aos gestores criar em cada colaborador o sentimento de pertencimento, ajudando as pessoas a encontrarem um propósito mútuo entre o que a empresa espera e o que elas buscam em suas carreiras profissionais.

Os líderes ou gestores funcionam como a espinha dorsal de uma organização. Por isso, a sobrevivência das empresas está diretamente conectada à sua capacidade de desenvolver líderes de qualidade, além de oferecer produtos e serviços de excelência.

Essa é uma questão central e perene nas companhias. Segundo a pesquisa Global Human Capital Trends 2019, da consultoria Deloitte, 80% dos entrevistados disseram que os líderes do século XXI enfrentam requisitos únicos e sem precedentes.

Esses gestores precisam de novas competências críticas – incluindo liderar através da mudança, abraçando ambiguidades e incertezas, e compreendendo o novo universo digital, cognitivo, comandando por novas tecnologias.

Outro levantamento, realizado pelo Grupo Empreenda, mostrou que 71% das empresas alegam não ter líderes suficientes, em quantidade e qualidade, para garantir sua execução estratégica nos próximos anos.

O estudo mostra também que as companhias não acreditam que seus modelos de gestão estejam adequados: 27% das organizações afirmam que é necessário reinventar o modelo atual e mais de 70% dizem necessitar, ao menos, fazer algum ajuste.

 

Gestão aberta: uma luz no fim do túnel

Desde o nascimento da tecnologia, uma de suas principais premissas foi a disrupção. Buscar formas inovadoras e fazer diferente. O famoso pensar fora da caixa.

Com a sua evolução, também se descobriu que o melhor caminho para atender a essas necessidades estava em um trabalho conjunto e colaborativo, que permitia crescer de forma muito mais ágil e consistente.

Ideias que levaram ao surgimento do open source, um movimento tecnológico de criação de software de código aberto que funciona de forma descentralizada e colaborativa.

Aos poucos esses conceitos foram tomando forma e deixaram de ser uma particularidade apenas do universo da TI e das comunidades de desenvolvimento de software de código aberto.

Invadiram o mercado e o mundo dos negócios e expandiram-se saindo dos computadores diretamente para o dia a dia corporativo e para a gestão de pessoas.

Uma comunidade de mais de 1300 colaboradores, gerentes e líderes sêniores de diversas áreas e regiões desenvolveu em conjunto o que ficou conhecido como Open Management Practices, ou práticas de gerenciamento aberto, em tradução literal.

Uma coletânea de características e habilidades que precisam ser observadas para identificar e criar líderes, esclarecendo o importante papel que eles têm em todos os níveis e em todas as fases das companhias.

O gerenciamento aberto concentra-se em seis pilares que buscam capacitar os colaboradores por meio do exemplo, ouvindo e respondendo às suas ideias, questões, modos de pensar e abordagens.

Neste conceito, a porta do líder ou gestor está sempre aberta às demais pessoas. Embora ele ainda esteja no comando, ele "não estabelece a lei". Em vez disso, toma decisões com base em uma consideração cuidadosa de suas próprias ideias e das de outras pessoas.

Estamos falando de gerenciamento participativo, no qual cada integrante do time assume um papel mais ativo nos negócios.

A cada vez que essas práticas são empregadas dentro da empresa, temos um novo catalisador delas. Isso faz com que se crie organicamente uma cultura aberta e poderosa que perpetua por todos os setores e processos da companhia.

Os conceitos da gestão aberta e colaborativa am a permear desde as funções mais simples até as entregas e contatos com os clientes. Transformam a maneira de encarar o trabalho e de fazer negócios trazendo, comprovadamente, uma série de benefícios para a organização.

 

Um tripé positivo

Bons líderes geram uma equipe de colaboradores satisfeitos, o que acaba impactando, invariavelmente, nos resultados. Os open leaders têm o benefício de sempre aprender e conseguem incitar em seus colaboradores essa mesma vontade.

Além disso, sabem reconhecer e recompensar suas equipes, investindo constantemente no desenvolvimento pessoal e profissional de cada colaborador.

Oferecem clareza sobre as funções, direcionamento e incentivo contínuos, propiciando liberdade e autonomia para que cada um faça seu melhor trabalho.

Um open leader também gere sempre pela transparência, explicando como uma decisão foi moldada por meio de um direto e construtivo. A equipe, geralmente, acaba inspirada pela abordagem do gestor e a segue de maneira voluntária e leal, mesmo quando os negócios enfrentam dificuldades.

A gestão aberta quebra barreiras e a próxima fronteira na evolução das relações de trabalho, pautadas pela confiança e pela construção de um ambiente saudável e de respeito mútuo.

Somente por meio das práticas de gerenciamento aberto é que as companhias vão conseguir equilibrar de maneira inteligente a equação que envolve recursos, pessoas e faturamento, abrindo espaço para a inovação e fazendo com que a empresa se desenvolva de maneira mais rápida, eficaz e sustentável.

*Por Alexandre Duarte, senior director, consulting and training services Latin America na Red Hat.

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