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Luiz Meisler, presidente da Oracle na América Latina.
A Oracle vai inaugurar o seu segundo data center no Brasil até o começo de 2017.
Com o investimento, a Oracle vai dobrar a capacidade instalada no país. O primeiro centro foi inaugurado em agosto do ano ado em Campinas, depois de um processo de dois anos.
Foi o 19o no mundo e a estreia da companhia na América Latina. A empresa não abre valores de investimento, dados técnicos ou de parceiros relacionados aos centro de dados.
“Computação em nuvem já representa 40% da receita na região. Estamos à frente do resto do mundo nessa área”, revela Luiz Meisler, vice-presidente executivo da Oracle para a América Latina.
A cifra é o dobro da média mundial. No último trimestre, as vendas das linhas de produto ligadas à nuvem chegaram a 20%, representando US$ 1,4 bilhão do resultado de US$ 8,6 bilhões, uma alta de 2%.
Essas áreas incluem software vendido na nuvem (SaaS), produto de middleware, linguagem de programação e banco de dados (PaaS) e a infraestrutura (IaaS), tem crescido de maneira acelerada, com as duas primeiras fechando em 79% no último trimestre e a terceira em 61%.
“Eu sei que muita gente dirá que somos loucos de investir no Brasil nesse momento, com o PIB caindo 4%. Mas nós estamos convictos que a economia vai se recuperar”, destaca Mark Hurd, CEO da Oracle.
Hurd, que esteve em São Paulo recentemente para o lançamento do ERP na nuvem da Oracle adaptado para o mercado brasileiro e visita o país duas vezes por ano, não está sozinho na sua atenção ao Brasil.
Durante o seu keynote, o fundador da empresa, Larry Ellison, mencionou duas vezes o Brasil como um exemplo de investimentos recentes da companhia em capacidade de processamento e adaptações a problemas locais. Foi o único país fora dos Estados Unidos citado por Ellison.
* Maurício Renner cobre o Oracle Open World em São Francisco a convite da Oracle.