
Paulo Vendramini.
Paulo Vendramini, ex-country manager da Rubrik, acaba de assumir como o novo diretor de canais e vendas para o Brasil da Veritas.
O executivo é um dos profissionais mais experientes no país dentro do segmento de backup e segurança, com 23 anos na área.
O currículo inclui uma agem inclusive pela própria Veritas, antes da companhia ser adquirida pela Symantec por US$ 13,5 bilhões em 2004, um negócio que marcou época na área de tecnologia.
Vendramini acabou sendo contratado pela própria Symantec em 2005, ando quase 10 anos por uma série de cargos na área comercial da multinacional no país, finalizando pela de diretor de canais, da qual saiu em julho de 2014.
Desde então, Vendramini ou pela HP, Solo Network e ClickSoftware, além de ter feito o startup no país da Rubrik, uma startup que vem despontando no mercado de backup com uma abordagem baseada em cloud computing.
“Vendra tem uma combinação única de habilidades: sólida formação técnica, experiência no trabalho com canais, e a energia necessária para garantir execução. Todas essas qualidades o tornam o melhor profissional para liderar nossa equipe de canais e vendas no Brasil”, afirma Gustavo Leite, country manager da Veritas Brasil.
Leite assumiu o comando da Veritas em agosto de 2018. A companhia voltou a ser uma empresa independente depois da decisão da Symantec de vender o seu controle para fundos em 2015.
A contratação aconteceu dois meses após a chegada do novo VP regional América Latina, Pedro Saenger, vice-presidente regional da América Latina da Hitachi Data Systems.
Na época, Saenger se colocou como meta dobrar a operação da companhia no Brasil até 2021, impulsionado por fatores como a nova lei de proteção de dados brasileira e na alta do volume de dados.
A Veritas detém 24% do mercado de backup e recuperação de dados no Brasil, segundo dados do Gartner, atendendo 5 mil clientes no país.
Assim como outros players tradicionais do segmento de backup como a Commvault (Vendramini também participou do start da Commvault no país), a Veritas está buscando se posicionar como um player de “gerenciamento de dados em multicloud”, uma definição algo mais empolgante.
Já a situação da Symantec é mais complicada.
A empresa é forte para segurança da informação em ambientes on premise, um tipo de arquitetura de TI em desuso.
A empresa comprou a Blue Coat visando dar uma sacudida, mas os resultados não apareceram.
Depois de anos de alta rotatividade de executivos, tanto lá fora como no Brasil, a empresa acabou adquirida pela Broadcon em agosto do ano ado por US$ 10,7 bilhões (quase a mesma coisa que a Symantec pagou pela Veritas 15 anos atrás).
Conhecida por sua atuação como fornecedora de processadores, controladores de rede e chips WiFi, a Broadcom vem empilhando compras, sendo a mais chamativa delas a CA, adquirida por US$ 18,9 bilhões, e a Brocade, por US$ 5,5 bilhões.
A Brocade tem produtos para redes, a CA de gerenciamento de identidades e os e a Symantec de segurança, mas ainda não está claro como será feita a oferta integrada dos produtos.