UNIVERSIDADE

Pesquisa identifica câncer de pele com câmeras de celular 5a4i16

O sistema ainda não é desenvolvido em escala comercial. 3v4e1

11 de fevereiro de 2019 - 16:18
Tecnologia quer permitir que profissionais não treinados em dermatoscopia possam fazer o diagnóstico do câncer de pele. Foto: Pixabay.

Tecnologia quer permitir que profissionais não treinados em dermatoscopia possam fazer o diagnóstico do câncer de pele. Foto: Pixabay.

Com o objetivo de facilitar o diagnóstico de câncer de pele, uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) trabalha no desenvolvimento de um sistema para detecção da doença a partir de imagens capturadas por câmeras comuns, como as de smartphones.

A pesquisa é liderada por Jacob Scharcanski, professor do Instituto de Informática da UFRGS e membro da IEEE, organização profissional de engenharia dedicada ao avanço da  tecnologia.

O sistema ainda não é desenvolvido em escala comercial. A ideia da tecnologia é permitir que profissionais de saúde e dermatologistas não treinados em dermatoscopia possam fazer o diagnóstico do câncer de pele.

“O dermoscópio, utilizado atualmente, é um equipamento para avaliação de lesão de pele que exige treinamento e especialização. Com o uso de uma câmera comum, é possível chegar a uma conclusão mais rapidamente para iniciar o tratamento”, explica Scharcanski.

O sistema desenvolvido pela pesquisa avalia a lesão fotografada após corrigir a iluminação e melhorar a nitidez da imagem. A partir de uma base de imagens já avaliadas por especialistas, a solução aponta se a lesão é benigna ou maligna.

“Ainda em desenvolvimento, o sistema hoje é considerado experimental. Para levar o projeto a uma escala comercial é necessário ter uma empresa interessada em trabalhar nas etapas de certificação e registro, pois isso vai além do envolvimento da universidade por si só”, relata Scharcanski.

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. 

O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. 

Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.

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