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Cada habitante dos EUA tem mais de um tablet e smartphone, na média.
O mercado de dispositivos móveis nos Estados Unidos registra uma tendência de redução do preço. O smartphone custava, na média global, US$ 300 em 2012, baixando para US$ 284 no ano seguinte e podendo atingir US$ 254 em 2017. Além disso, mais de 90% dos dispositivos vendidos no ano ado tinham uma tela entre 4 e 5 polegadas, o que a CEA crê que só deve aumentar.
Quanto aos tablets, a média em 2012 era de US$ 385 e devem chegar a US$ 274 em 2017. Os dados foram revelados pela Consumer Eletronics Association (CEA) durante a CES 2014, evento da área realizado em Las Vegas.
Porém, a instituição acredita que o comércio desses produtos nos EUA deve continuar em crescimento, afinal, a previsão é de que 150 milhões de smartphones e 90 milhões de tablets sejam vendidos em 2014.
Três anos depois, serão 181 milhões de smartphones e 120 milhões de tablets.
Como a população americana tem cerca de 300 milhões de habitantes, a CEA acredita que cada habitante tenha mais de um tablet e smartphone, na média.
A penetração de tablets no mercado do país é de 41%, conforme informações do Mobile Time.
Para a associação, os tablets deverão ser importantes na automação e no controle das atividades domésticas, substituindo até mesmo as TVs para o consumo de mídia.
Por outro lado, 51% dos tablets não têm plano de dados, com uso apenas de Wi-Fi. Cerca de 25% têm plano próprio e 23% compartilham com o plano de celular.
A venda desses dois tipos de aparelhos gerou uma receita de US$ 1,07 trilhão. O diretor de análise da CEA, Steve Koening, acredita que esse valor deve recuar 1% em 2014, atingindo US$ 1,05 trilhão. Ele relaciona isso, à redução do preço médio dos dispositivos.
Para ele, as economias mais aquecidas no consumo dos tablets e smartphones são as de países emergentes, como na Ásia, que estão buscando aparelhos de qualidade, mas com preços mais íveis.