
As coisas estão melhorando na Randon? Foto: Divulgação.
A Randon, conglomerado gaúcho que reúne fabricantes de autopeças, implementos rodoviários e veículos, saiu do vermelho no primeiro trimestre de 2017, fechando os três primeiros meses do ano com um lucro líquido de R$ 1,6 milhão.
É um resultado pequeno (a margem líquida é de 0,3%) mas representa um avanço frente prejuízo líquido de R$ 9,6 milhões no mesmo período do ano anterior.
O resultado pode significar o começo de uma reversão de rumos na Randon, que foi bastante afetada pela crise econômica, registrando um prejuízo de R$ 67,2 milhões, quase três vezes maior que o de 2015.
A entrada no azul no primeiro trimestre se deve ao esforço de contenção de custos, uma vez que a receita líquida segue caindo, dessa vez 21,1% para R$ 579,7 milhões.
O faturamento líquido em 2016 diminuiu 13,1% no comparativo anual, para R$ 3,68 bilhões, ajudado em parte pelos melhores resultados com as exportações e queda menos intensa em mercados externos.
A retração econômica registrada nos últimos três anos no Brasil e a consequente crise no segmento de caminhões vem abalando profundamente os negócios da companhia.
Apesar disso, a Randon manteve a liderança no mercado de implementos aumentando sua participação de 26% em 2015 para 29% no ano ado, embora as vendas de implementos tenham diminuído 22%, com apenas 23 mil unidades no total.
As projeções da Randon para 2017 apontam para uma pequena melhora na receita bruta total, para R$ 3,9 bilhões.