
Projac, centro de produção da Globo. Foto: Divulgação.
As Organizações Globo conseguiram a oficialização da extensão .GLOBO junto ao ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, da sigla em inglês).
A empresa se torna a primeira do Brasil a obter um dos novos gTLD (Domínio de Topo Genérico) criados pelo órgão, de acordo com o Código Fonte.
Quando o ICANN anunciou a criação de uma nova safra de domínios para acompanhar os tradicionais .COM, .ORG, .NET e outros, diversas empresas e entidades brasileiras enviaram propostas para garantir suas próprias extensões.
Com a publicação da homologação pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA), .GLOBO a a fazer parte dos endereços de site.
O domínio .GLOBO, de acordo com a os documentos de solicitação da emissora, “será criado para concentrar todos os conteúdos gerados pelas Organizações Globo”.
A proposta da empresa visa a “atestar a origem do conteúdo sob o .GLOBO, evitando cybersquat/cybersquatting e fraudes.”
A Globo também afirmou que queria “ter uma vantagem competitiva frente aos concorrentes, com o objetivo final de ser o primeiro nome de domínio para notícias e entretenimento na internet no Brasil”.
Segundo o Código Fonte, outras empresas já solicitaram domínios personalizados o ICANN.
Os bancos Bradesco e Itaú pediram domínios de alto nível com os nomes de suas marcas, assim como a empresa de cosméticos Natura e o UOL.
A Telefônica está empenhada em obter a terminação .VIVO e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (o NIC.br) tenta reservar os sufixos .BOM e .FINAL.
O Rio de Janeiro também está na disputa por seu próprio gTLD, o .RIO.
Apenas outra quatro cidades nas Américas solicitaram um sufixo: .MIAMI, .NYC, .VEGAS, nos Estados Unidos, e .QUEBEC, no Canadá.