MEIO AMBIENTE

Rio usa drones com IA para reflorestamento 4o292a

Prefeitura está utilizando solução da Morfo em projeto-piloto. 4c3q2s

08 de janeiro de 2024 - 15:01
Foto: divulgação.

Foto: divulgação.

A Prefeitura do Rio de Janeiro está utilizando drones semeadores com inteligência artificial da Morfo, empresa franco-brasileira de reconstrução de florestas, em seus mutirões de reflorestamento.

O uso da tecnologia faz parte do plano de contingência para amenizar o impacto das ondas de calor para a população. 

Atualmente, o projeto-piloto está sendo realizado na Floresta da Posse, em Campo Grande, onde serão plantadas 160 mil mudas de árvores. 

Na Floresta, o drone irá ajudar no plantio de espécies nativas locais em áreas de difícil o, onde os agentes têm mais dificuldades para alcançar.

Segundo a prefeitura, uma equipe com duas pessoas e um drone consegue replantar um campo 100 vezes mais rápido do que se fossem utilizados os métodos tradicionais.

Outras vantagens do projeto incluem a amplitude da biodiversidade de espécies utilizadas e a redução de custos. Numa ação, por exemplo, pode-se contar com pelo menos 20 espécies nativas a um valor até cinco vezes mais barato.

A ação de reflorestamento por drones também inclui o monitoramento das áreas reflorestadas com imagens atualizadas por satélites e drones, que utilizam IA para estudar a evolução da cobertura vegetal e da biodiversidade, bem como o estoque de carbono nos espaços.

"Com o drone, nós assumimos uma responsabilidade por mais áreas verdes. Mas também iniciamos um processo usando inteligência artificial de acompanhamento e de monitoramento de nossas mudas e sementes. Além de acelerar  o processo de nossos mutirões de reflorestamento", explicou Tainá de Paula, secretária de Meio Ambiente e Clima.

Na prática, o projeto inicia com o diagnóstico do solo, feito por meio de imagens de satélite e drone, para mapear a topografia, os recursos hídricos e a cobertura vegetal existente.

No laboratório, outras características do local são analisadas, como a compactação, a umidificação e a composição mineral e orgânica.

Depois, é realizada a identificação de, no mínimo, 20 espécies nativas com mais chances de sucesso para o solo, como plantas rasteiras, arbustos e árvores. 

A etapa também a pelo laboratório, onde são feitos testes que avaliam a taxa de germinação, as substâncias necessárias para a fixação e crescimento e quais podem ser plantadas in natura e quais vão precisar serem envoltas por uma cápsula nutritiva.

Após a definição, o plano de plantio é feito por inteligência artificial, a chamada “plantação inteligente”, que irá calcular as sementes que serão plantadas em cada área, junto com quais espécies; a proporção de sementes de cada uma delas; e a quantidade necessária para cada espaço.

A terceira etapa é a dispersão das sementes em si, que possui todo o plano de voo pré-determinado.

Conforme a prefeitura, um único drone é capaz de lançar 180 cápsulas e sementes por minuto.

Depois do lançamento das sementes, a etapa de monitoramento é iniciada. Todas as informações sobre o processo ficam disponíveis em uma plataforma, à disposição da Secretaria de Meio Ambiente e Clima.

Fundada em 2021, a Morfo espera impactar 1 milhão de hectares e plantar 1,2 bilhões de árvores até 2030.

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