SAP Labs LA é o que mais cresce 2z5y6c

Dos 15 centros de desenvolvimento e e da SAP atualmente existentes no mundo, o SAP Labs Latin America, localizado em São Leopoldo, é o líder em crescimento de profissionais. 336n60

Com 432 empregados – aos quais se devem somar outros 40 nos próximos dois meses –, o centro deixou de ser o "irmão menor" do grupo e já está no mesmo time dos existentes em países como Israel, Bulgária, França e Canadá, todos entre 400 e 600 colaboradores.

18 de maio de 2011 - 09:02
Presidente da SAP Labs Latin America, Erwin Rezelman

Presidente da SAP Labs Latin America, Erwin Rezelman

Dos 15 centros de desenvolvimento e e da SAP atualmente existentes no mundo, o SAP Labs Latin America, localizado em São Leopoldo, é o líder em crescimento de profissionais.

Com 432 empregados – aos quais se devem somar outros 40 nos próximos dois meses –, o centro deixou de ser o "irmão menor" do grupo e já está no mesmo time dos existentes em países como Israel, Bulgária, França e Canadá, todos entre 400 e 600 colaboradores.

Para os próximos dois anos, a meta da operação leopoldense é dobrar, ando dos 800 funcionários e ficando um pouco mais perto dos grandes centros como os existentes na Índia, China e nos Estados Unidos, com 4,2 mil, 2,3 mil e 2,3 mil, respectivamente.

"Quando nós começamos, cinco anos atrás, o escopo das atividades era muito mais limitado", comenta Erwin Rezelman, presidente do SAP Labs. "O foco era e e localização dos softwares para aspectos locais de legislação tributária e trabalhista", complementa.
 
Hoje, o centro instalado no Tecnosinos trabalha com projetos nos setores bancário e agricultura.
 
"São áreas nas quais o Brasil pode ditar standards mundiais", aponta Rezelman.
 
Recentemente, um encontro com pesquisadores da SAP  e das universidades UFRGS, PUC-RS e Unisinos no SAP Labs apontou uma série de outros mercados potenciais como microempresas, transporte, energia e segurança para as Olimpíadas e a Copa.
 
A iminência do lançamento do ERP nas nuvens Business by Design no Brasil, marcada para 2012, deve significar mais contratações no SAP Labs, uma vez que o produto, cujo objetivo é atingir uma massa de pequenas empresas, demandará constante localização para as leis locais.
 
Se a complexidade do ambiente de negócios brasileiro acaba, neste caso, representando algum tipo de oportunidade para o crescimento do SAP Labs Latin America, o mesmo não pode ser dito do inflacionamento dos custos da construção civil.
 
Em fevereiro, Rezelman anunciou que os planos para a construção de um segundo prédio igual ao já existente no parque tecnológico estavam suspensos em fevereiro, devido aos custos acima do previsto.
 
Enquanto espera para junho uma decisão definitiva da matriz na Alemanha – que pode ser postergar a obra para depois da Copa de 2014 – o SAP Labs Latin America está alugando salas em um dos prédios disponíveis no Tecnosinos.
 
Assim como contorna o problema dos custos da construção, o centro também toma medidas para manter a relativa facilidade que tem encontrado em contratar profissionais, em um momento em que se sucedem os anúncios de investimentos de multinacionais no estado e aumenta a demanda por talentos.
 
O programa de treinamento da empresa com alunos de terceiro trimestre dos cursos de TI contratou 98% dos últimos 42 participantes.
 
A equipe do centro tem em média 28 anos, em parte devido à dificuldade de achar profissionais mais velhos com o nível de inglês exigido.
 
Para contornar o problema, o plano é criar um programa de bolsas de estudo de inglês para os melhores alunos dos primeiros semestres dos cursos de TI da Unisinos, PUC-RS e Ufrgs, atualmente sendo desenhado pela empresa.

As mulheres são outro foco das ações do SAP Labs Latin America.
 
Recentemente, sete profissionais mulheres do centro falaram em um evento organizado pela UFRGS destinado a aumentar o interesse do sexo feminino nas carreiras de TI.
 
Hoje só 11% dos formados nos cursos técnicos da Unisinos é mulher, o que, para o gestor do SAP Labs Latin América, representa uma uma oportunidade inexplorada para atrair novos talentos..
 
"Não adianta só cobrar do governo. Acho que as empresas têm que pôr a mão na massa quando o assunto é capacitação", resume Rezelman.
 
* Maurício F. Renner cobre o Sapphire em Orlando a convite da SAP.

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