
Nano-loja da Staples em São Paulo. Foto: Divulgação.
A Staples, gigante americana especializada no varejo de materiais para escritório, inaugurou sue primeira loja física. A operação, que tem formato de “quiosque”, fica no Shopping Market Place, em São Paulo.
“Estamos mais próximos dos clientes, possibilitando a venda imediata de alguns itens do nosso portfólio de produtos, além da compra orientada em nosso e-commerce”, explica Leo Piccioli, CEO da Staples na América Latina.
O formato adotado para o shopping paulistano segue a filosofia das nano-lojas lançadas pela rede mundial, capazes de adotar estruturas menores para a combinação de vendas off e online.
Na Argentina, onde a operação também é comandada por Leo Piccioli, recentemente foram abertas oito lojas com o novo conceito. Todas possuem terminais conectados que possibilitam o o ao acervo completo de produtos.
Assim como acontece em Buenos Aires, no quiosque de 20 m² da Staples do Market Place, em São Paulo, é possível comprar e levar para casa artigos de papelaria de marcas como 3M, Bic, Chamex, Dello, Faber Castell e HP – além da linha Staples – ou utilizar o terminal para a compra online de mais de 5 mil itens.
O e-reader Kindle é um dos destaques da primeira loja física da Staples no Brasil e também a a ser vendido no site da varejista. Outra novidade vem da parceria com a Robtec, que leva a impressora 3D Cube e o escâner óptico para uso pessoal Sense.
A Staples foi fundada em 1986 e hoje está presente em 26 países.
Com cerca de 2,3 mil lojas no mundo, a Staples registrou US$ 25 bilhões em vendas.
A rede chegou ao Brasil em 2005, com a aquisição da Officenet. Até hoje, a Staples funcionava somente com o modelo de Delivery (a partir do atendimento por telefone) e com vendas online.
A Staples Brasil registrou avanço de 94,73% nas vendas no primeiro semestre de 2014 em comparação como o mesmo período do ano anterior. De acordo com o balanço, a empresa mais do que dobrou o tráfego em sua loja virtual.
No mercado de lojas de materiais de escritório, a Staples precisa enfrentar a Kalunga, que previa para o ano ado um faturamento R$ 1,5 bilhão, mais do que o triplo dos R$ 427 milhões registrados há dez anos, segundo o Estadão.
A Kalunga, que era uma marca essencialmente paulistana, se espalhou por oito estados e pelo Distrito Federal. No final do ano ado, a empresa afirmou que a meta era ter 140 unidades no país até o fim de 2014.