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A Vivo deve desligar cerca de 2 mil funcionários como resultado da integração com a GVT. Foto: Divulgação.
A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, deve desligar cerca de 2 mil funcionários como resultado da integração com a GVT.
A empresa já realizou cortes no ano ado, segundo informações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fenattel) divulgadas pelo Estadão.
“Em reunião no mês ado, a Telefônica informou que seriam necessários 2 mil desligamentos no país”, afirma Luís Antônio Souza, secretário geral da federação.
No Estado de São Paulo, a redução seria de cerca de 1 mil postos de trabalho, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel).
Em julho, a empresa manteve um Plano de Demissão Voluntária (PDV). As demissões estão previstas para ocorrer até 2 de setembro.
No ano ado, a Telefônica demitiu outros 2 mil trabalhadores após a compra da GVT por cerca de R$ 7 bilhões em dezembro de 2014.
Procurada pelo Estadão, a Telefônica Brasil disse que realizou o PDV, negociado com os sindicatos, com condições especiais de saída.
“A empresa busca continuamente maior agilidade e eficiência nas operações, alinhadas à sua cultura de alto desempenho”, completou.
De acordo com o Sintetel, entre os benefícios negociados está a extensão do plano de saúde por 120 dias para os trabalhadores vindos da Vivo e 60 dias no caso dos funcionários da GVT.