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Bruno Rondani, presidente e cofundador da 100 Open Startups. Foto: divulgação.
A 100 Open Startups, principal plataforma que conecta empresas nascentes a grandes companhias, acaba de concluir a captação de R$ 10 milhões, em rodada que combina investimento-anjo, crowdfunding e venture capital, com o fundo Domo Invest.
A empresa não informou quanto foi arrecadado em cada modalidade, mas a Domo costuma fazer cheques que variam entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões.
Fundada em 2014, a 100 Open Startups é liderada por Bruno Rondani, Rafael Levy e Carla Colonna, que, juntos, criaram a primeira edição da plataforma de eventos Open Innovation Week (Oiweek), em 2008.
A 100 Open Startups tem um modelo de negócios baseado no atendimento a empresas e investidores que buscam curadoria de startups e, na outra ponta, no apoio a startups que buscam clientes e investidores.
No total, a plataforma conta com cerca de 13 mil startups, 130 universidades, 3 mil empresas e 3 mil investidores-anjo, com mais de 17 mil negócios registrados entre os participantes, totalizando R$ 1 bilhão em transações de open innovation desde a sua criação.
Entre as companhias cadastradas, estão Andrade Gutierrez, Atlas Schindleer, Nestlé, Johnson e Johnson, Tivit, Mastercard, Accenture e Ajinomoto.
Na recente rodada de investimentos, a empresa afirma que combinou investimento-anjo, crowdfunding e venture capital para aproveitar o melhor de cada modalidade.
Dos investidores-anjo, foi explorada a expertise em gestão e rede de relacionamento com mercado, enquanto da DOMO Invest foi extraído conhecimento em gestão de negócios exponenciais, além do aprendizado com outras startups de seu portfólio.
Já no crowdfunding, foi possível aproveitar o efeito de rede, pois esses investidores são os primeiros a dar e promover as ações como influenciadores de mercado.
Do total levantado, R$ 5 milhões serão destinados diretamente para a 100 Open Startups investir na expansão da sua plataforma de relacionamento e negócios em open innovation, além de tecnologias para seu sistema de ranking, que coleta e analisa dados do ecossistema de inovação.
Os outros R$ 5 milhões serão aplicados nas startups do programa 100 Open Angels, um programa de estruturação de co-investimento entre rede de investidores-anjo e fundos institucionais.
“O ecossistema de inovação é o motor para o mercado se reinventar em momentos como este, da pandemia que estamos vivendo, e as startups vêm se mostrando resilientes, adaptando-se rapidamente às adversidades”, destaca Marcello Gonçalves, sócio e cofundador da Domo Invest.
Para o fundo de venture capital, a 100 Open Startups é um agente ativo nesse movimento, e o investimento na plataforma deve contribuir para o desenvolvimento desses empreendedores e da inovação aberta no país.